Em Itaporã, suposta intriga política é motivo de pedido de demissão de diretora da saúde

24/09/2013 15:19 Itaporã

Na terça-feira passada (17), durante sessão da Câmara Municipal de Itaporã, o vereador Gladstone Rafael da Silva, do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), em uso da palavra, relatou o fato que a diretora do setor de Vigilância em Saúde, servidora pública contratada Jane Teixeira, subordinada à Gerência de Saúde, pediu demissão após um desentendimento com a Gerente da pasta, senhora Silvana Dias Correa Godoi.

Segundo o vereador, “a gerente Silvana, pressionava Jane para que a mesma atrapalhasse o serviço do Edinho Pardin (Diretor de Vigilância Sanitária)”.

Através de um rede social, Jane publicou em sua página pessoal um texto que intitulou como “desabafo”, nele ela lamenta a forma de trabalhar da gerente, que sentirá saudades das pessoas de bem com quem conviveu nestes breves meses, porém não aguentava ir contra princípios morais passados por seus pais e enfatiza, sair de consciência tranquila.

“A saúde de Itaporã está doente de “picuinhas” e perseguições. Hoje deixo de ser funcionária da prefeitura de Itaporã, triste, é claro, mas com a consciência tranquila de não ter me aproveitado de um simples cargo para prejudicar pessoas competentes, que só querem trabalhar, pois infelizmente, essa é a forma de “trabalho” da gerente de saúde, tentando a todo momento colocar um funcionário contra o outro, não concordo e não aceito este tipo de coisa, porém, muitos são obrigados a serem “capachos” da Gerente, porque dependem do serviço para sobreviver. Não é essa forma que eu sei trabalhar, não foi isso que meus pais me ensinaram. (...) Espero que o nosso prefeito acorde a tempo", finaliza Jane.

Não é a primeira vez que o nome da gerente é envolvido em polêmica. Há duas semanas, foi creditado a ela, o ato de não permitir a vacinação anti-rábica na zona rural, acusação levada a câmara pelo mesmo vereador que denuncia este caso, segundo Gladstone, o motivo foi rivalidade politica com Pardin (Edinho), que é Diretor de Vigilância Sanitária, e foi quem assinou o projeto da campanha.

Pelo que o legislador relatou, o motivo e o foco da perseguição continuam os mesmos, só se mudou a estratégia.

 

Fonte: iFato

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