Marcos Pacco contesta Wallas sobre aterro sanitário

21/08/2014 08:43 Itaporã

Depois de matéria que acusa Wallas Milfont de ter descumprido Lei Federal que pretende acabar com os depósitos de lixo a céu aberto, o atual prefeito de Itaporã creditou as acusações ao seu antecessor Marcos Pacco, que através de fotos datadas e notícias da época, afirma que em seu mandato foi construído o aterro sanitário.

Pacco relata que ‘assumiu a gestão sem nenhuma estrutura no lixão’, que consiste simplesmente em ser uma área para disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo, o que resulta na contaminação do lençol freático pelo chorume (líquido preto que escorre do lixo). ‘Em 2007 foi construído o aterro sanitário’, em que a disposição do lixo é feita em terreno preparado, com mantas de PVC, que evitam qualquer tipo de poluição e tubos coletam o chorume para tratamento.

Segundo o ex-prefeito, foi preciso contratar um profissional especializado para acompanhar as obras, “contratamos um engenheiro ambiental (Marcos Duarte) para coordenar a construção”.

Meses depois da entrega da obra, o promotor da comarca de Itaporã, na época Dr. Wilson Canci Junior, visitou o aterro sanitário, que segundo matéria do site Dourados News, “já estava implantado e funcionando dentro dos moldes exigidos por lei”.

Quase dois anos depois, a obra era referência na região e segundo o jornal Diário MS, Itaporã despontava em um seleto grupo, “está inserida no percentual de 12% das cidades do Brasil que possuem Aterro Sanitário, sobretudo, atendendo todos os moldes exigidos por lei com tecnologia de ponta no tratamento dos resíduos”. A publicação traz que representantes de outras cidades do estado viram na cidade um exemplo, “o prefeito de Angélica João Cassuci, juntamente com o diretor da fundação de meio ambiente e turismo da cidade de Ivinhema Paulo Cezar Tamanini, estiveram em Itaporã para verificar in loco o funcionamento do Aterro Sanitário, (...) para a implantação de um aterro que irá servir os dois municípios”.

Na época outros meios de comunicação abordaram o tema, como em visita de escolas para as crianças conhecerem o destino do lixo. Em 2008 o IPEA (Instituto de Pesquisa Economica Aplicada) ranqueou Itaporã como a primeira cidade em qualidade de vida do MS, fato este noticiado pela mídia da região, a publicação relata que “ao longo da atual administração 2005/2008 a infra-estrutura do município ganhou expressivas melhorias como: obras de saneamento, construção de um aterro sanitário que colocou Itaporã dentre os 12% dos municípios do Brasil que possui obra semelhante (...)”.

Conforme o ex-prefeito Marcos Pacco, “o aterro precisa de manutenção com mão de obra e maquinas para compactar os resíduos, chegamos a fazer três trincheiras e depois a atual administração abandonou o local para depois colocar culpa em administrações passadas”.

Em relação a atual gestão como um todo, Pacco cita que “já se passou metade do mandato e ele (Wallas Milfont) precisa começar a trabalhar, imprimir o seu próprio ritmo e deixar de tentar cobrir sua incompetência jogando a culpa nos ex-prefeitos”, e concluiu “a administração tem que dar sequência, não é porque foram os outros que fizeram, que tem que abortar e abandonar, a pessoa tem que dar continuidade, não pode pensar o tempo todo em política, tem que pensar em trabalhar. Está na hora de começar a administrar o município de Itaporã, por que até agora ele só pensou em jogar a culpa em seus antecessores”.

 

Abaixo mais fotos.

 

Fonte: Assessoria

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