Moka atende indicação de Lindomar e ANTT estudará redução de valores de pedágio na 163

02/10/2015 08:28 Itaporã
Lindomar de Freitas pediu a redução preocupado com itaporanenses que trabalham em Rio Brilhante.. Foto: Rachid Waqued/Assessoria CCR MSvia
Lindomar de Freitas pediu a redução preocupado com itaporanenses que trabalham em Rio Brilhante.. Foto: Rachid Waqued/Assessoria CCR MSvia

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANNT) vai estudar a possibilidade de reduzir o preço do pedágio na BR-163 em Mato Grosso do Sul. O estudo técnico deve ser apresentado até dia 3 de novembro. A bancada federal do Estado, por meio de seu coordenador, o senador Waldemir Moka (PMDB), reuniu-se na tarde desta quinta-feira (1º) com o o presidente da agência, Jorge Luiz Macedo Bastos, para fazer a solicitação. Essa já foi a quarta reunião para tratar do assunto.

Diferentes cidades encaminharam à bancada federal pedidos para que houvesse a revisão dos preços e as dificuldades que podem ocasionar essa oneração no transporte. O questionamento principal de diferentes municípios é que o valor praticado estaria muito acima do que havia sido divulgado inicialmente.

Um dos casos que pediu auxílio à bancada federal foi a Câmara de Itaporã, distante 214 km de Campo Grande. Os vereadores aprovaram indicativo de Lindomar de Freitas (PT) pedindo redução do valor porque havia o risco de a usina que fica em Rio Brilhante cortar funcionários porque o transporte terceirizado iria aumentar em ao menos R$ 1 mil ao mês por veículo que busca trabalhadores em Itaporã.


Contra possíveis demissões em usina, Lindomar quer rever valor de pedágio
 

Segundo Moka, outro exemplo apresentado na reunião foi a situação dos moradores do distrito de Anhanduí, que precisam pagar pedágio para transitar dentro do município, quando precisam vir a Campo Grande. "Entre os estudos que serão feitos pela agência, está o que prevê a possibilidade de conceder tarifas diferenciadas, ou mesmo isenção aos usuários de centros que, justificadamente, tenham que se deslocar com frequência por conta de trabalho e estudo", disse o senador, via assessoria de imprensa.

O questionamento da tarifa foi em cima do pagamento de tarifa de 100 km de trecho, quando na verdade alguns casos o percurso é menor. Como acontece entre Anhanduí e Campo Grande e Rio Brilhante e Rio Verde do Mato Grosso.

MEDIDA MAIS VIÁVEL
Como a isenção é uma medida mais difícil de ser conquistada, Moka ponderou que a adoção de tarifas diferenciadas é uma condição mais fácil de se obter. “Isso tem sido feito em outros Estados e é o que deve ser aplicado em Mato Grosso do Sul”, afirmou o senador.

Dirigentes da ANTT consideraram a proposta viável e prometem encaminhá-la à concessionária CCR MSVia para tratativas. O estudo também levará em consideração a isenção por eixo levantado de veículo de carga, que passou a vigorar em 2015 com a Lei do Caminhoneiro.

 

Fonte: Rodolfo César, do Correio do Estado

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