Nossa reportagem recebeu reclamações de moradores e lojistas de Itaporã, que vem sofrendo com o acúmulo de películas da casca do milho, que se propagam por toda a cidade.

Na época da colheita, devido ao processo que o milho tem que passar, as cerealistas lançam no ar películas do grão (característica exclusiva deste), que caem nas residências e estabelecimentos comerciais, causando transtornos aos moradores da região.

Pessoas reclamam de problemas respiratórios e dor nos olhos devido ao acumulo. Além da questão da sujeira que se estende por lojas e casas.

“Entendemos que nossa cidade tem sua economia voltada para a agricultura e compreendemos a importância da produção, mas é inadmissível que empresas que recebam esses grãos permaneçam instaladas no centro da cidade e em áreas habitadas. Sempre ouvimos que vão se mudar, mas todo ano é o mesmo transtorno”, relatou um morador.

Próximo de Itaporã existem quatro empresas do segmento de grãos. O iFato procurou  a que fica mais próxima do centro da cidade, onde foi apresentada medidas que estão sendo tomadas pela cerealista, “nos preocupamos com essa película do milho expelida no ar, tanto que instalamos cortinas nas saídas da moega, o carregamento acontece em local fechado, molhamos as dependências externas da empresa e instalamos um exaustor que não deixa parte do pó ser jogado no ar”, explica Antonio Carlos, responsável pelo armazém da empresa.

Equipamento instalado para conter a emissão de parte das películas no ar.

Conforme Marcelo, um dos diretores da empresa, o problema será resolvido em definitivo, “com a necessidade de expansão da empresa, junto com este fator, estamos construindo uma nova estrutura as margens da rodovia MS 157, distante da cidade, acreditamos que a safra de milho de 2015 será toda lá”.

 

Fonte: iFato