Após morte e protesto de acadêmicos, posto médico começa a funcionar na UFGD

28/08/2014 14:13 Saúde
No dia 19 de agosto, estudante morreu no campus da Cidade Universitária. Foto: Divulgação
No dia 19 de agosto, estudante morreu no campus da Cidade Universitária. Foto: Divulgação

Nove dias após a morte do acadêmico de Ciências Sociais, Anacleto Tamporoski, 60, a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) inaugurou a Unidade de Suporte às Urgências no campus da universidade. O local serve para atendimento a agravos iminentes à saúde.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o espaço é provisório e fica em duas salas do prédio de laboratórios do curso de Educação Física, da Faculdade de Educação (Faed). Em forma de escalonamento vão trabalhar três enfermeiros e três técnicos de enfermagem para atender a comunidade universitária das 7h às 23h, de segunda a sexta, e das 7h às 12h, aos sábados.

Durante a semana, acadêmicos do curso de Ciências Sociais e e Ciências Biológicas protestaram e se recusaram a entrar na sala de aula até que fosse entregue o posto, que terá, segundo a assessoria, equipamentos básicos para atendimento primário e estabilização de paciente grave, como Desfibrilador Automático Externo (DEA), torpedos de gases medicinais tanto fixo quanto portátil, prancha rígida de transporte e cadeira de rodas para remoção de paciente com dificuldade de locomoção.

A Unidade terá materiais permanentes e de consumo indispensáveis à rápida intervenção ao suporte básico da vida e medicamentos necessários principalmente para reversão de paradas cardiovasculares, que serão devidamente administrados conforme orientação médica via telemedicina.

O serviço será articulado em parceria com o Serviço Móvel de Urgência (SAMU), que será acionado para atendimentos de maior complexidade.

Além do atendimento primário e de estabilização, a ideia é iniciar um mapeamento epidemiológico da comunidade acadêmica, identificando agravos, trabalho que poderá ser feito em parceria com os cursos de nutrição, medicina, enfermagem, psicologia, entre outros, e com o próprio HU, cadastrados como projetos de extensão, por exemplo.

Ainda segundo a assessoria, em médio prazo, pretende-se criar, como proposto na audiência pública realizada entre a administração central, docentes, técnicos e estudantes sobre a implantação da Unidade no campus, um comitê pró implantação de uma Unidade de Saúde na região para atender não somente a comunidade acadêmica, mas também os trabalhadores da região, moradores de sitiocas, pessoas que transitam pelo aeroporto, dentre outros.

 

Fonte: Dourados News com assessoria

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