Na tarde desta quinta-feira (23/03), a filha de um idoso morador em Itaporã foi visitá-lo no Hospital da Vida, em Dourados, e observou que ele tinha larvas de mosca em sua boca. A família levou o caso à polícia.

Segundo familiares o idoso, de 82 anos, passou mal e foi levado ao Hospital Municipal de Itaporã no sábado (18/04), onde ficou internado até a segunda-feira (20), mas depois de sofrer uma parada respiratória, precisou ser transferido em vaga zero ao Hospital da Vida em Dourados.

Indignados pelo caso, os familiares contaram ao iFato como descobriram as larvas, “desde que deu entrada no hospital (da Vida) não tínhamos muitas notícias, então fomos ver ele e quando abaixamos a boca, vimos que estava cheia de bicho… bicho… bicho mesmo.”

O fato foi noticiado em boletim de ocorrência por uma das filhas, que relata que chegou a ser ‘retirada’ do local por uma funcionária, “quando uma enfermeira chefe que estava no momento viu que havia percebido o fato, falou que sua irmã estaria lhe chamando na frente do hospital. Fato que era mentira e foi utilizado pela profissional para tirar sua atenção para que a tirasse do quarto.”

“Ao retornar, com sua outra irmã, a mesma também viu que havia larvas na boca de seu pai e questionou com a enfermeira chefe, onde recebeu a resposta que isso é comum, que acontecia de entrar mosca na boca, pois a porta em vez em quando fica aberta.”

“As duas então foram pedir satisfação com o médico, Sr. Alexandre Pina Pedroso, onde o mesmo explanou que a culpa é do Governador (Reinaldo Azambuja) que não quer criar o hospital regional em Dourados, porque acontece a superlotação e que a equipe dele era competente.

As mulheres perceberam que o médico divagou, não respondendo o porque expôs a vida do seu pai à perigo direto.

Conforme os familiares ele está em coma induzido, com quadro clínico de Acidente Vascular Cerebral e Aneurisma no Coração e internado na semi UTI do hospital, chamada ala vermelha.

O boletim de ocorrência foi registrado com número 1511, na data de 23/04/2015, em Dourados.

 

Fonte: Aislan Nonato/iFato