​A rodovia Mogi-Bertioga (SP-98) foi liberada para o tráfego às 16h30 desta quarta-feira (32) após ficar fechada para os carros por 21 dias. Este foi o mais longo dos quatro bloqueios da via registrados desde fevereiro, em decorrência de quedas de barreira. 

Apenas na altura do km 89 há faixas ainda bloqueadas. Segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), apenas uma faixa opera em cada sentido, e não há previsão para a liberação das demais. No restante da rodovia não há obstruções. 

O bloqueio teve início na madrugada do último dia 11, quando grande quantidade de terra, vegetação e uma pedra de mais de 200 toneladas bloquearam totalmente a estrada no trecho de serra. Houve suspeita de que um carro poderia ter sido soterrado, mas buscas descartaram essa possibilidade. 

Desde então, os motoristas estavam tendo que desviar. No sentido São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, pelas rodovias dos Tamoios (SP-99) e Oswaldo Cruz (SP-125). Já quem ia para Guarujá e Bertioga, pelas vias Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160). 

Universitários que moram no litoral norte de São Paulo e estudam em Mogi das Cruzes estavam perdendo aulas por conta da interdição. Outros tiveram de incluir na rotina ao menos uma hora e meia a mais no trajeto entre suas casas, na praia, e a universidade. 

Além do tempo maior de viagem, a passagem de ônibus para Mogi ficou mais cara. Subiu de R$ 11 para R$ 25 a taxa paga por quem tem carteirinha de estudante. Assim, teve gente que preferiu se mudar para Mogi das Cruzes nesse período.

Fonte: Folha de S.Paulo