Na manha deste sábado (29) durante uma reunião dos produtores rurais com o Senador Waldemir Moka (PMDB), a Deputada Federal Tereza Cristina (PSB) e Luis Henrique Mandetta (DEM), a presidenta do Sindicato Rural de Antonio João após um discurso emocionado junto aos produtores rurais, decidiram, ante a inércia do Governo Federal para tomar cartas a fim de parar as invasões, a moção de retomada das terras invadidas, ela foi aplaudida pelos demais produtores rurais presentes na reunião e apoiaram que de imediato fosse realizada a ação das retomadas de todas as terras invadidas pelos índios na região.

Ao término da reunião, os produtores saíram em caravana até uma das fazendas invadidas pelos índios, onde após vários momentos de tensão, que nem mesmo com a mediação do Deputado Mandetta acalmou a situação, os índios se mostraram violentos e começaram a incendiar duas motocicletas na parte de trás da sede da fazenda, o que levou aos produtores acreditar que iniciariam a queima da casa e imediatamente avançaram sobre os índios que saíram correndo para uma mata existente na região abandonando a área invadida e que terminou com a retomada da sede da fazenda Barra.

Ao se retirarem da mesma se instalaram em um dos retiros da fazenda Barra, onde permaneceram sobre observação dos agentes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e da Força Nacional de Segurança, para que os produtores rurais possam transitar pela área sem um confronto com os índios que se encontravam armados com facões, flechas, podendo visualizar também armas de fogo em poder deles.

A presença dos índios armados na região pode gerar outro confronto com os proprietários de terras, pois em meio ao clima tenso em situação de guerra a suposta declaração realizada por uma alta autoridade do Governo Estadual, em apoio as invasões teria manifestado que os proprietários que realizaram a retomada das terras devem deixar a área e que com o apoio dos agentes da Força Nacional de Segurança dois cacique seriam levados a região a fim de tomarem posse das terras.

Tal declaração pode gerar um conflito perigoso na área recem retomada pelos proprietarios das terras.

 

Fonte: Leo Veras, do PorãNews