Com monte de terra e entulhos, fronteira em Corumbá segue fechada pelo 7º dia

Na segunda-feira (28), os manifestantes despejaram dois caminhões de terra e entulho para continuar impedindo o tráfego
29/10/2019 12:33 Brasil
Caminhões pipas distribuindo água potável para a população (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Caminhões pipas distribuindo água potável para a população (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Pelo sétimo dia, a fronteira entre Corumbá e Bolívia continua fechada em protesto realizado por lideranças políticas da província German Busch, contrárias ao presidente Evo Morales, reeleito no dia 20 de outubro.

Conforme o site Diário de Corumbá, na ponte que separa Corumbá das cidades bolivianas de Arroyo Concepción, Puerto Quijarro e Puerto Suárez, a passagem de veículos está bloqueada. Estão liberados apenas carros em situação de emergência, como ambulâncias, e pedestres. Ontem (28), os manifestantes despejaram dois caminhões de terra e entulho para continuar impedindo o tráfego.

A preocupação é com a escassez de água potável e gêneros alimentícios do outro lado da fronteira. "Resolvemos criar um grupo na rede social e, então, começamos a arrecadar itens essenciais, como água e alimentos. Até agora já conseguimos três caminhões pipas com água potável. Vamos até a ponte. Lá, a população pode levar os galões e pegar a água para o consumo, pois a água nessa localidade é salobra”, explicou a estudante Kyara Vitório ao site. 

Produtos alimentícios essenciais para algumas famílias não chega à região devido aos pontos de bloqueios na estrada Bioceânica, em cidades que ficam às margens da rodovia, que liga o Brasil e a Bolívia.

Caso - Os bolivianos que foram às urnas no último dia 20 de outubro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Evo Morales reeleito, dizem que a contagem de votos que deu a vitória ao presidente, foi fraudada. Os opositores pedem a realização do segundo turno e agora, a renúncia de Evo Morales, que nega a existência de fraude na eleição presidencial.

Fonte: Viviane Oliveira / Campo Grandes News

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