De luxo modernista à ocupação precária: a história de mais de meio século do prédio que desabou em São Paulo

Edifício era considerado a maior obra do arquiteto Roger Zmekhol (1928-1976)
01/05/2018 15:41 Brasil
Foto: Reprodução
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A torre que pegou fogo e desabou na madrugada desta terça-feira (1º), no Largo do Paissandu, em São Paulo, era um dos marcos arquitetônicos da cidade e tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

Com 24 andares, além de dois pisos de sobrelojas comerciais, e 11 mil m² de área construída, o Edifício Wilton Paes de Almeida, na rua Antonio de Godoi, foi projetado na década de 1960 para abrigar a sede da empresa Cia. Comercial Vidros do Brasil (CVB).

O prédio era considerado a maior obra do arquiteto Roger Zmekhol (1928-1976). Filho de imigrantes sírios, Zmerkhol nasceu em Paris e veio para o Brasil ainda criança. Ele era professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo.

Fonte: Lígia Nogueira e Felipe Souza / Folha de S.Paulo

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