Em MS, 52% de rodovias federais têm boas condições e 235 km são péssimos

Conforme levantamento, um dos trechos considerado péssimo é na BR-267, próximo a Guia Lopes da Laguna
12/10/2018 20:45 Brasil
Próximo a Três Lagoas, BR-262 está em obras neste mês de outubro. (Foto: Kisie Ainoã)
Próximo a Três Lagoas, BR-262 está em obras neste mês de outubro. (Foto: Kisie Ainoã)

O Dnit (Departamento Nacional e Infraestrutura de Transportes) avalia que 52,8% (1.591 km) das rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul estão em boas condições.

O levantamento exclui a BR-163, que liga Mundo Novo a Sonora e é administrada pela iniciativa privada. O estudo relativo ao primeiro trimestre de 2018 avalia que 24,3% (733 km) estão regular, 15% (452 km) são ruim e 7,8% (235 km) foram classificadas como péssimas.

Em 2017, o percentual de vias federais péssimas em MS era de 12%. Na classificação entra, por exemplo, o trecho da BR-262 entre Água Clara e Três Lagoas.

Atualmente, a rodovia passa por obras próximo a Três Lagoas, conforme verificado pela reportagem no dia 2 de outubro. Outro trecho péssimo é na BR-267, próximo a Guia Lopes da Laguna.

Já na outra ponta da BR-262, que vai de Campo Grande a Corumbá, a pista tem trechos considerado bom e regular.

Num comparativo com os demais Estados, os 3.012 quilômetros de rodovias federais que passam por Mato Grosso do Sul receberam nota 7,8, empatando com São Paulo. Na pontuação da qualidade das vias, MS ocupa o 15º lugar. O ranking nacional é liderado pelo DF (Distrito Federal), que teve nota 9,6. O pior resultado foi no Acre, que obteve pontuação de 4,0.

Dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas no Brasil, sob a administração do Dnit, 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação.

Conforme o departamento, os critérios para avaliação consideram a ocorrência e a frequência de defeitos no asfalto, enquanto os critérios para avaliação da conservação analisam a roçada (altura da vegetação), a drenagem (dispositivos superficiais) e a sinalização vertical e horizontal.

Uma pista em boas condições não tem buracos, poucas ocorrências de remendos; tem canteiros centrais e áreas vegetais laterais podadas; e sinalização visível. Por outro lado, uma pista com vários remendos, buracos, sinalização precária e mato alto pode ser considerada ruim ou péssima.

Fonte: Aline dos Santos/Campo Grande News

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