Guincho que caiu em casas continua tombado e empresa arcará com danos

Acidente ocorreu ontem por volta das 11h da manhã, no bairro Coophamat
24/03/2018 09:53 Brasil
Operação para retirada no guincho não começou (Foto: Marina Pacheco)
Operação para retirada no guincho não começou (Foto: Marina Pacheco)

A operação para retirada do guincho que caiu na sexta-feira (23), sobre duas residências e uma edícula no bairro Coophamat, em Campo Grande, ainda não começou, 22 horas depois do acidente. Os locais que foram afetados estão interditados pela Defesa Civil e segundo os moradores prejudicados, a empresa JE Locações se comprometeu em pagar pelos danos.

O guincho caiu na casa de n 251, que fica ao lado na residência onde seria colocada a piscina. Segundo informações apuradas, por uma manobra mal feita do veículo, que estava estacionado na frente de uma casa para colocar a piscina na outra, foi provocado o acidente. De acordo com os moradores das casas atingidas, tiveram que sair dos locais.

A moradora Jandira Goes Paes, de 67 anos, contou que o guincho caiu sobre a edícula de sua inquilina, que estava na hora no local, com o marido. Depois de escutar o barulho, foi até o local para atender a vizinha, já que se preocupou pelo fato dela estar grávida.

Jandira também revelou que seus filhos já conversaram com representantes da empresa, que garantiram que vão arcar com os prejuízos. O dono do imóvel onde seria colocada a piscina não mora no local, já que segundo os vizinhos, ele tem outras residências e estava fazendo uma reforma na casa.

Acidente - O caminhão-guindaste levava a piscina para o fundo de uma residência na Domingos Tenuta, quando não suportou o peso da estrutura, de cerca de meia tonelada, e acabou “erguido”. Seu braço hidráulico atingiu os imóveis, causando danos aparentes em pelo menso duas residências –uma edícula na casa vizinha àquela na qual a piscina seria instalada foi totalmente destruída, segundo os moradores.

Um engenheiro da empresa proprietária do guindaste esteve no local e realizou o escoramento das casas para evitar mais danos no momento em que o caminhão começar a ser retirado. A Energisa também foi acionada para avaliar a necessidade de desligamento da energia na região, também para a remoção do guincho.

Estima-se que a operação para retirada do guindaste levará cerca de oito horas. Serão necessários três outros caminhões-guincho, a fim de dar sustentação e levantar o braço hidráulico do veículo tombado, que estaria danificado.

Fonte: Leonardo Rocha e Bruna Kaspary / Campo Grandes News

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