Indígenas intensificarão bloqueios na rodovia entre Itaporã e Dourados
Indígenas e caminhoneiros fizeram uma reunião nesta terça-feira (29), onde confirmaram a intensificação do apoio dos indígenas aos manifestantes caminhoneiros com protestos na MS-156, entre Itaporã e Dourados.
Os indígenas iniciaram no sábado (26) o apoio aos caminhoneiros com os implementos agrícolas na rotatória da MS-156, no Centro da Aldeia Jaguapiru, conforme noticiado pelo iFato.
A equipe do iFato apurou que, nesta terça, lideranças indígenas e caminhoneiros reuniram-se no Trevo da Bandeira, em Dourados, e decidiram que os indígenas intensificarão sua participação nas manifestações em prol da redução dos valores dos combustíveis. Será bloqueado todo o tráfego de veículos na MS-156, sendo que a cada 30 minutos será liberado para carros de passeio e motocicletas passarem. Existe a possibilidade de bloqueio total, mas será analisado durante o dia.
Terão passagem livre pelo local somente veículos relacionados a saúde (ambulâncias ou transportando implementos para hospitais), ônibus, transportes de cargas vivas, caminhões de rações para animais, entre outros, como vem ocorrendo em todo o País.
As reivindicações são as mesmas dos caminhoneiros e que afetam todos os brasileiros, sendo a redução dos valores do diesel S-10 para R$ 2,80 e o S-500 para 2,72; gasolina para R$ 3,14; etanol para R$ 2,18 e gás P13 GLP para R$ 49,00. Além de desatrelar o petróleo brasileiro ao dólar; eixo erguido não pagar pedágio; redução do ICMS e o fim do PIS, COFINS e CID.
Conforme Leoson Silva, um dos líderes indígena da manifestação, “o ato mostrará a todos, que nós, indígenas, pagamos impostos como qualquer outro brasileiro e estamos sofrendo juntos para pagar a conta da corrupção do País que não é nossa”.
Indígenas de Caarapó, Douradina e Amambai foram chamados para aderir ao protesto e podem iniciar durante o dia manifestos nas rodovias que cruzam as aldeias de cada Município.
O manifesto na rodovia está marcado para iniciar às 07h00 de quarta-feira (30), sem previsão de encerramento.
Fonte: Aislan Nonato, do iFato
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