Menino de 10 anos morre de mal súbito e corpo volta adulterado em caixão lacrado

Caso está envolto em muitos mistérios e foi denunciado pelo próprio prefeito
20/04/2018 15:42 Brasil
Integrantes da aldeia estão revoltados com o ocorrido - Reprodução/Facebook
Integrantes da aldeia estão revoltados com o ocorrido - Reprodução/Facebook

A morte do menino indígena identificado como Jadson, de apenas dez anos, ocorrida justamente no Dia do Índio, na Aldeia Porto Lindo, em Japorã,  no extremo sul do Estado, está envolto de muito mistério. A informação partiu do prefeito da cidade, Vanderlei Bispo.

Conforme narrado pelo prefeito, Jadson estava em casa, com os pais, quando teve um mal súbito. “Imediatamente o pai desesperadamente pediu socorro a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI)”, disse o prefeito, acrescentando que as ambulâncias não estavam na aldeia.

Bispo narra que “com o filho nos braços, o pai correu em direção ao município vizinho, Iguatemi. Vários veículos passaram por ele, mas ninguém parou”. Segundo o prefeito, o pai de Jadson foi socorrido depois por um dos coordenadores pedagógicos da Secretaria de Educação da Prefeitura de Japorã.

Na manhã da última quinta-feira (19), conforme relato do prefeito, a criança foi velada com caixão lacrado na Casa de Reza do cacique Rosalino. Como o caixão estava lacrado os pais do menino pediram para que a urna funerária fosse aberta. 

“O pai abriu o caixão e o que se viu foi uma cena macabra”, relatou Bispo. Segundo o prefeito a criança que tinha morrido de “mal súbito” estava com o crânio cortado e exposto, e o corpo, sequer foi preparado para o velório, dentro de um saco plástico, dentro do caixão, estavam pedaços do cérebro e outras vísceras. “Um verdadeiro descaso”, reclamou o prefeito.

O pai da criança disse que o agente funerário afirmou que o caixão veio lacrado para o velório por recomendação do médico legista e em hipótese nenhuma deveria ser aberto. O caso ainda não foi registrado na polícia e o chefe da Coordenação Regional de Ponta Porã, Elder Paulo Ribas da Silva, foi procurado pelo Correio do Estado, através do telefone, mas não atendeu as ligações.

Fonte: Nicanor Coelho / Correio do Estado

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