Os bairros são novos mas os deslocamentos, perigosos. A queixa é de moradores residentes em condomínios recém implantados, em Dourados, separados por uma rodovia de alto risco para quem dirige ou atravessa.

A MS-156, no trecho entre o "trevo do DOF" e Distrito Industrial de Dourados, não tem qualquer tipo de sinalização ou iluminação que permita um mínimo de segurança ao trânsito de veículos e pessoas.

O piscicultor Kébio de Paula, de 34 anos, residente no Jardim Guaicurus, acionou o Douradosagora para mostrar a situação de calamidade que ele e demais moradores enfrentam, especialmente quando anoitece, para transitar pela rodovia estadual MS-156, onde já ocorreram vários acidentes com mortes.

Nos dois lados da pista, milhares de estudantes e demais moradores que trabalham em outros pontos da cidade correm riscos que poderiam ser evitados com simples sinalização, como "olhos de gato".

O crescimento populacional naquela região que abriga os conjuntos Dioclécio Artuzi e Harrison de Figueiredo, de um lado, e Jardim Guaicurus e Poravi, de outro, não veio acompanhado por infraestrutura viária.

Segundo os moradores, os conjuntos habitacionais são um sonho realizado mas a MS-156 que corta a região e dá acesso a Cristalina, Carapó e Sul do Estado, é um pesadelo para a vizinhança.

O medo toma conta das famílias que aguardam os filhos estudantes e trabalhadores, que não têm outra alternativa para chegar em casa a não ser enfrentar a 156 na escuridão.

 

Fonte: Maria Lucia Tolouei, do Dourados Agora