Nesta sexta-feira (24), protesto dos caminhoneiros bloqueia rodovia em Dourados
Caminhoneiros retornaram com protestos em todo Brasil. Em Dourados, a BR-163 está bloqueada, no trevo da Bandeira, desde a manhã desta sexta-feira (24/04).
Na quarta-feira (22/04), ocorreu uma reunião em Brasília entre representantes do Governo e dos caminhoneiros, esta terminou sem acordo entre as partes. Os caminhoneiros buscavam a aprovação de uma tabela de frete mínimo, o que não ocorreu. Protestando muito, os trabalhadores saíram da reunião dizendo que voltarão a fazer greve em todo o país.
Em conversa com um dos representantes dos caminhoneiros em Mato Grosso do Sul, que preferiu não se identificar, disse que a informação é que aproximadamente, 130 pontos de rodovias federais já estariam bloqueadas na tarde desta quinta-feira (23/04), o maior número seriam nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo o líder do movimento, em Dourados o bloqueio ocorrerá na BR-163, nos trevos da Bandeira e será igual ao realizado em fevereiro e março deste ano, parando somente veículos de transporte de cargas, das seis às 18 horas.
O preço do frete, hoje negociado de maneira livre entre contratante e contratado, caiu 37% em todo o país nos últimos cinco meses, de acordo com a Federação dos Transportadores Rodoviários Autônomos do Estado de São Paulo (Fecamsp).
Eles esperavam que o governo considerasse a autorização de uma tabela de fretes, uma vez que já havia afastado a possibilidade de reduzir o preço do óleo diesel, outra reivindicação dos caminhoneiros, exposta na paralisação de fevereiro.
A tabela sugerida pelo governo seria apenas referencial, ou seja, não teria cumprimento obrigatório. “Nós, do setor, vivendo isso todo dia, sabemos que uma tabela referencial, não obrigatória, não será cumprida. Nunca foi”, disse Baitaca. “Nós nos sentimos derrotados nesse momento. Precisávamos de uma tabela mínima de preço de frete. E não foi isso que o governo deu. A tabela referencial não nos tem servido”, disse Janir Botelho, também representante dos caminhoneiros autônomos, na saída da reunião.
O governo, no entanto, defende a ideia de que atendeu às reivindicações dos caminhoneiros. Em nota, destacaram a sanção da Lei 13.103/12, conhecida como Lei dos Caminhoneiros, além da isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios. De acordo com Rossetto, a tabela impositiva é inconstitucional, e não pode ser aplicada.
(Com informações de EBC e RPC TV)
Fonte: Aislan Nonato/iFato
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