Nove fazendas invadidas e 40 famílias expulsas de suas residências; autoridades do Estado protestam

28/08/2015 15:28 Brasil
Indígenas durante as invasões à propriedades em Antonio João.. Divulgação/PorãNews
Indígenas durante as invasões à propriedades em Antonio João.. Divulgação/PorãNews

Onda de invasões a propriedades rurais na região de Mato Grosso do Sul, provocando protesto de autoridades, produtores rurais e de famílias que tiveram suas propriedades e residências invadidas.

O movimento ganhou o apoio dos prefeitos Edson Davi (Aral Moreira), Sérgio Barbosa (Amambai), Zé Roberto (Iguatemi) e Selso Luiz Lozano (Antonio João), que participaram do protesto dos produtores rurais durante o bloqueio da rodovia em Antonio João.

“Será que o governo federal vai deixar acontecer uma tragédia anunciada nas questões de invasão de terras por indígenas”, questinou o prefeito de Aral Moreira, Edson de Davi, que se diz indignado com a situação.

Segundo informações, 9 fazendas foram invadidas e 40 famílias não indígenas foram expulsas do Distrito Campestre, em Antônio João, onde as autoridades e prefeitos se reuniram com o presidente Sindicato Rural de Aral Moreira, Osvin Mitanck, e com uma das proprietárias de áreas invadidas, Roseli Silva.

Os produtores que foram expulsos de suas propriedades tiveram de ser resgatados por agentes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), já que a invasão coloca em perigo a população da região alem da maior produtora de grãos e carne do Mato Grosso do Sul, onde estão concentrados os gados reconhecidos nacionalmente como campeões e o das raças Guzerá P.O além da raça Nelore e outras raças que os pecuaristas estão implementando para melhorar a economia do MS.

Os produtores reclamaram, que mais uma vez, da inércia e falta de vontade do Governo Federal diante da situação em que se esta transformando a região, que deveria ser tratada em uma reunião agendada sobre o tema, em julho, na Capital Federal, que não aconteceu, pois os representantes indigenistas e o ministro não compareceram.

O presidente da Famasul, Maurício Saito, enfatizou sobre o acirramento dos ânimos na região Sul do Estado. “O Governo Federal tem que cuidar dos cidadãos brasileiros, índios e não índios, e precisa interceder na situação de conflito que está aflorando”.

 

Fonte: Porã News

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