Reeducandos de Jardim se capacitam em confecção de arreios para equinos

O curso foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Agepen e o Sindicato Rural de Jardim
12/11/2018 19:57 Brasil

Para expandir a área de atuação no mercado de trabalho e ampliar a qualificação da mão de obra, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) de Mato Grosso do Sul, por meio de diversos parceiros, disponibiliza vários cursos e novos aprendizados às pessoas privadas de liberdade.

Nesta semana, os internos do Estabelecimento Penal Máximo Romero, em Jardim, concluíram o curso de Confecção de Tralhas de Cabeça para Equinos, em material sintético – considerada um equipamento essencial utilizado como arreio para cavalgar.

Realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Agepen e o Sindicato Rural de Jardim, o curso teve carga horária total de 40 horas e contou com a participação de 10 internos. Após serem avaliados, receberão certificado de conclusão do curso.

As aulas foram ministradas pelo instrutor João Rodrigues, que capacitou os internos na confecção de três peças: cabeçada, cabresto e rédeas – todos produzidos com fios de polipropileno, um material sintético altamente resistente e de baixo custo.

Durante as aulas, o instrutor ressaltou a importância do material, que garante um trabalho mais rápido e com um retorno financeiro imediato, utilizando o couro como exemplo, que além de caro, leva cerca de 30 dias para ficar pronto, pois exige muitos processos.

Para o diretor da unidade, Maycon Roslen de Melo, a capacitação vai possibilitar fonte de geração de renda quando conquistarem a liberdade. “Além de qualificar a mão de obra dos reeducandos, os cursos também permitem remição na pena”, complementou.

O atual mercado de trabalho oferece várias oportunidades aos profissionais que confeccionam as tralhas, com grande demanda em eventos típicos como rodeios, cavalgadas e clube do laço, onde a procura por produtos de qualidade e acabamento diferenciado aumentam em época de festividades.

Fonte: Tatyane Santinoni / Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)

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