Rodovias de MS têm 50 pontos interditados por caminhoneiros
Visão aérea do pátio do Posto Caravágio, no anel viário, entre as rodovias BR-163 e BR-262, um dos pontos de protesto em Campo Grande (Foto: Fly Drones)
O número de bloqueio nas rodovias de Mato Grosso do Sul só aumenta. Caminhoneiros em greve já interditaram 41 pontos nas estradas federais e estaduais. Só nas BRs são 30 trechos fechados, conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
A maior parte dos bloqueios nas rodovias federais está na região do Bolsão – são 9 pontos, no total. Em Campo Grande e região são 8 trechos bloqueados e na Grande Dourados, outros 4 locais. Confira na tabela:
Campo Grande e Região |
1. Campo Grande (BR-163, km 462) 2. Campo Grande (BR-163, km 477) 3. Campo Grande (BR-163, km 491) 4. Campo Grande (BR-262, km 324) 5. Terenos (BR-262, km 383) 6. Bandeirantes (na BR-163, km 548) 7. Sidrolândia (BR-060, km 431) 8. Nova Alvorada do Sul/MS (BR-267, km 246) |
Bolsão |
9. Paranaíba (BR-158, km 96) 10. Paranaíba (BR-158, km 94) 11. Paranaíba (BR-158, km 93) 12. Paranaíba (BR-158, km 91) 13. Cassilândia (BR-158, km 5) 14. Em Chapadão do Sul (BR-060, km 11) 15. Três Lagoas (BR-262, km 5) 16. Brasilândia (BR-158, km 329) 17. Paraíso das Águas (BR-060, km 62) |
Grande Dourados |
18. Maracaju (BR-267, km 364) 19. Dourados (BR-163, km 266) 20. Dourados (BR-163, km 256) 21. Em Rio Brilhante (BR-163, km 324) |
Norte |
22. São Gabriel do Oeste (BR-163, km 614) 23. São Gabriel do Oeste (BR-163, km 618) 24. Rio Verde de Mato Grosso (BR-163, km 679) 25. Camapuã (BR-060, km 204) |
Cone Sul |
26. Eldorado (BR-163, km 39) 27. Naviraí (BR-163, km 117) 28. Caarapó (BR-163, km 206) |
Leste |
29. Bataguassu (BR-267, km 38) |
Sul Fronteira |
30. Ponta Porã (BR-463, km 548) |
Fonte: PRF
Já nas rodovias estaduais são 20 pontos de bloqueio:
MS-276 Km 172 Nova Andradina Com MS-473 Nova Andradina x Ivinhema
MS-134 Km 001 Nova Andradina Com MS-276 Batayporã x Anaurilândia
MS-306 Km 204 Cassilândia Cassilândia x Chapadão do Sul
MS-112 Km 206 Cassilândia Cassilândia x Inocência
MS-497 Km 019 Paranaíba Paranaíba x Porto de Alencastro
MS-386 Km 075 Amambai Amambai x Ponta Porã
MS-376 Dourados Perímetro urbano, Dourados x Fátima do Sul
MS-164 Vista Alegre x Ponta Porã
MS-384 Rotatória BR-060, entrada de Bela Vista
MS-162 Km 099 Sidrolândia x Maracaju, próximo ao acesso BR-463 (Posto Litro)
MS-141 Km 094 Trevo com MS-246, Naviraí x Ivinhema
MS-040 Km 224 Santa Rita do Pardo x Brasilândia
MS-145 Km 002 Deodápolis x Ipezal
MS-156 Km 001 Itaporã Dourados x Itaporã (perímetro urbano de Itaporã)
MS-156 Km 001 e 010 Itaporã Dourados x Núcleo Industrial
MS-162 Km 007 e 012 Dourados x Itahum
MS-270 Itahum Perímetro urbano de Itahum
MS-276 Km 050 Dourados x Deodápolis
MS-376 Km 026 Dourados Fátima do Sul x Dourados
MS-376 Dourados Trevo de Guassulândia
Transtornos - A greve chegou nesta quinta-feira (24) ao 4º dia consecutivo e o protesto contra o aumento dos combustíveis, principalmente o diesel, já provoca transtornos em vários setores.
Já faltam combustíveis em postos de gasolina e clientes fazem fila nos que ainda estão com as bombas funcionando.
O Corpo de Bombeiro também já enfrenta dificuldade para abastecer as viaturas e o Consórcio Guaicurus, que opera o transporte coletivo em Campo Grande, negocia com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) o racionamento nas linhas para economizar diesel, uma vez que tem estoque do combustível para apenas 5 dias.
Produtos como a laranja e da batata estão acabando na Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), fora que o preço de legumes e verduras sobe a cada dia.
Os Correios também já admitiram problemas para entregar encomendas e correspondências.
Manifestação - O protesto não impede a passagem de carros de passeio, ônibus e ambulâncias. Apenas motoristas de caminhões e carretas são “estimulados” a parar. A cada dia aumenta os pontos de interdição no Estado.
O Campo Grande News apurou que cargas com perecíveis também estão sendo impedidas de passar pelos bloqueios, mas que a carretas com animais estão sendo liberadas.
Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.
Editada ás 16h16 de quinta-feira (24), para acrescentar mais pontos de interdições.
Fonte: Anahi Zurutuza / Campo Grandes News
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