Sem terras bloqueiam rodovia em Guia Lopes e em outras duas rodovias do MS

MS-382, BR-163 e BR-267 foram palcos de protestos na manhã desta terça-feira (02)
02/10/2018 11:22 Brasil
Trânsito lento durante protesto na BR-163. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Trânsito lento durante protesto na BR-163. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado

Na manhã desta terça-feira (02), manifestantes realizaram protestos em três rodovias de Mato Grosso do Sul, a MS-382, em Guia Lopes da Laguna; a BR-163, em Campo Grande; e a BR-267, em Bataguassu.

Em Guia Lopes da Laguna, moradores enviaram vídeos a Redação do iFato informando sobre o protesto na MS-382, que liga a cidade à Bonito. Em contato a Polícia Militar Rodoviária, a manifestação foi confirmada, porém sem mais informações até a publicação desta matéria.

Em Campo Grande, às 06h00, cerca de 100 manifestantes do Movimento Popular de Lutas (MPL), bloquearam parcialmente a BR-163, no viaduto José Dib, para protestar contra a alta nos combustíveis e a falta de apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) nos acampamentos do Mato Grosso do Sul e de todo o Brasil. Aproximadamente às 08h45 o tráfego de veículos foi normalizado.

Conforme informações repassadas pela Assessoria da PRF, em Bataguassu, aproximadamente, às 06h00, cerca de 20 manifestantes queimaram pneus no acostamento da via, mas sem interrupção do tráfego de veículos. O motivo da manifestação seria contra decisões do juiz Sérgio Moro. O movimento foi encerrado às 10h15.

De acordo com o representante do MPL no protesto na 163, Jonas Carlos da Conceição, o intuito é lutar pela diminuição dos impostos, no caso os combustíveis e também a falta de apoio do Incra. Ao Correio do Estado, Conceição explicou que há mais de 10 anos o Incra não abre acampamentos para as famílias serem assentadas. “Enquanto nossa riqueza é desviada, o povo continua em barracos de lona, por um pedaço de terra para trabalhar, sem direito a saúde, educação e moradia digna”, disse.

Segundo Conceição, já existem assentamentos nos municípios de Guia Lopes da Laguna, Anastácio, Coxim e Campo Grande, mas a intenção é abrigar mais famílias. “Só em Mato Grosso do Sul são 29 mil famílias acampadas. A nossa luta é contra a corrupção, a injustiça com a classe trabalhadora e principalmente a favor da agricultura familiar”, finalizou.

Com informações do Correio do Estado

Fonte: iFato

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