Sem-teto usam de casarões históricos a prédios altos pelo país

Em Salvador, Rio e BH, déficit habitacional se reflete em ocupações em situações precárias
07/05/2018 06:30 Brasil
Ocupação Carolina Maria de Jesus, em Belo Horizonte - Alexandre Rezende/Folhapress
Ocupação Carolina Maria de Jesus, em Belo Horizonte - Alexandre Rezende/Folhapress

Assim como São Paulo, onde a queda de um edifício no largo do Paissandu tornou evidente os problemas do déficit habitacional, diversas capitais do país vivem a mesma situação de falta de habitações para as camadas mais pobres. Invasões de prédios ociosos são opções em tempos de ganhos achatados e aluguéis altos no Rio, Belo Horizonte e Salvador.

O déficit habitacional no Brasil tem crescido. De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, responsável pelo cálculo oficial, a partir de microdados da Pnad (pesquisa nacional de domicílios do IBGE), o índice subiu ligeiramente em 2015, para 9,3%, ante 9% em 2014 e 2013, atingindo 6,35 milhões de domicílios. E especialistas estimam que pode ter havido novo aumento nos últimos dois anos.

O reflexo, no Rio, pode ser visto em ocupações que se multiplicaram pelo centro, espontâneas ou organizadas por movimentos. Em Salvador, casarões coloniais e cortiços são alternativa a dormir ao relento no centro histórico.

Em Belo Horizonte, um prédio de 18 andares de um fundo de pensão faz as vezes de lar para 200 famílias em região nobre da capital mineira.

Fonte: Folha de S.Paulo

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