TRE fará cadastramento biométrico e revisão de eleitorado em Itaporã e mais 18 cidades
Objetivo do TRE é atingir mais 530 mil eleitores com o cadastramento biométrico. (Foto: TRE/Divulgação)
O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) anunciou que programou, para este ano, a realização da revisão do eleitorado e o cadastramento biométrico obrigatório em 18 cidades do Estado neste ano, a começar por Ponta Porã –a 323 km de Campo Grande. Os serviços devem atingir a mais de 530 mil eleitores que, caso não atendam ao chamado da Justiça Eleitoral, terão os títulos de eleitor cancelados.
Conforme o calendário do tribunal, os serviços serão realizados em quatro etapas. A primeira delas começa em 11 de março em Ponta Porã e vai até 30 de maio. Em Selvíria, segundo município a receber os dois serviços, os trabalhos acontecem entre 18 de março e 15 de maio.
A segunda etapa atingirá os municípios de Alcinópolis, Anaurilândia e Miranda, entre abril e junho. A terceira fase, entre junho de 2019 e março de 2020, vai se estender pelos municípios de Três Lagoas, Aral Moreira, Corumbá, Ladário, Dourados e Itaporã.
A última etapa, programada para outubro e dezembro deste ano, envolverá os eleitores de Bataguassu, Rio Verde de Mato Grosso, Chapadão do Sul, Aparecida do Taboado, Coronel Sapucaia, Antônio João e Terenos.
O avanço do cadastramento biométrico –que passa a exigir identificação por digitais dos eleitores– ocorre ao lado da revisão do eleitorado, que confirmará o número de votantes cadastrados em cada município, faz parte das prioridades do presidente do TRE-MS, desembargador João Maria Lós, reiterada durante sua posse no início do mês. Ele recomenda que a população não espera o início da obrigatoriedade para buscar o atendimento.
“Os eleitores dessas cidades não precisam esperar o início da revisão para se recadastrarem, pois os cartórios já estão realizando os atendimentos. Com isso, o eleitor pode evitar transtornos e longas filas”, afirmou.
Antecedente – Em Campo Grande, os dois procedimentos foram realizados até meados de março de 2018, a fim de preparar a população para as eleições de outubro. Mesmo estando à disposição por meses, apenas nas últimas semanas antes do encerramento do cadastramento houve procura pelos serviços, resultando em filas e demora no atendimento ao eleitorado.
Caso o eleitor não participe dos processos, terá o título de eleitor cancelado, o que pode gerar prejuízos que vão desde o bloqueio de rendimentos para o funcionalismo até a proibição de obtenção e passaporte ou de tomar posse em concursos públicos.
Dos 1,8 milhão de eleitores no Estado, o TRE afirma que 54,98% (exatos 1.033.586 eleitores) já possuem a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.
Fonte: Humberto Marques / Campo Grandes News
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