Último recurso de Lula em segunda instância será julgado nesta quarta

18/04/2018 08:50 Brasil
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O último recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em segunda instância, no caso do triplex, será julgado a partir das 13h30 desta quarta-feira, dia 18 de abril, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Condenado a 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula cumpre a pena na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

O recurso será julgado pela Oitava Turma do TRF-4, formada pelos desembargadores Leandro Paulsen, Victor Laus e Nivaldo Brunoni, que substitui João Pedro Gebran Neto. A Oitava Turma é a responsável pelos julgamentos dos recursos das ações originadas na Operação Lava Jato na segunda instância.

São os embargos dos embargos, que não têm poder de mudar o resultado da sentença. Foram protocolados pela defesa de Lula após a votação dos embargos de declaração, negados pelo mesmo Tribunal. Esta última decisão foi o que baseou o juiz federal Sérgio Moro, autor da condenação de Lula em primeira instância, a expedir o mandado de prisão contra o ex-presidente.

Além dos embargos dos embargos, também vão a votação outros dois recursos da defesa de Lula. Um deles é um pedido para que os documentos do sistema Drousys, utilizado pela empreiteira Odebrecht, não sejam utilizados no processo que trata da suspeita de pagamento de propina ao ex-presidente. Segundo a denúncia, Lula teria recebido um apartamento de São Bernardo do Campo e um terreno para o Instituto Lula da construtora. Já o segundo é um pedido de suspeição, ou seja, afastamento de Sérgio Moro da condução deste mesmo processo.

Recursos de Dirceu e Cunha também na pauta

Além de Lula, recursos do ex-ministro José Dirceu e do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha também entram na pauta de julgamentos. No caso de Dirceu, será julgado um pedido de desbloqueio de bens do ex-ministro, condenado por envolvimento em esquema de corrupção.

Já no caso de Eduardo Cunha, a defesa pede a suspeição de Sérgio Moro no processo em que o ex-deputado foi condenado por ter atuado em esquema de corrupção na Petrobras.

Fonte: G 1

COMENTÁRIOS

Usando sua conta do Facebook para comentar, você estará sujeito aos termos de uso e politicas de privacidade do Facebook. Seu nome no Facebook, Foto e outras informações pessoais que você deixou como públicas, irão aparecer no seu comentário e poderão ser usadas nas plataformas do iFato.