Expoagro de 2016 pode não ter shows musicais

26/05/2015 00:19 Cultura / Lazer
Lucio Damalia conversa com o senador Waldemir Moka sobre objetivos reais da Expoagro de Dourados.. Divulgação
Lucio Damalia conversa com o senador Waldemir Moka sobre objetivos reais da Expoagro de Dourados.. Divulgação

Se depender do presidente Lucio Damalia e parte da diretoria do Sindicato Rural de Dourados, a 52ª Expoagro, será em 2016, deverá se transformar apenas em uma feira de negócios.

Atendendo interesses do setor produtivo e do sistema financeiro que não exige muita estrutura para organização de um evento nos moldes da Agrishow, de Ribeirão Preto-SP, por exemplo, considerada uma das melhores do País.

Ainda antes da abertura da 51ª Feira Agropecuária, que se encerrou neste domingo (24) em Dourados, o presidente comentava com o site Douranews, a dificuldade em que consiste realizar um evento do agronegócio mesclado com shows de música e espaço gastronômico. “São tantas exigências, é alvará disso e daquilo, fiscalização, controle de menores, preocupação com a segurança que realmente não compensa, para os objetivos do Sindicato”, afirma.

Este ano, com a nova diretoria, o Sindicato promoveu o maior número de shows, todos do circuito nacional, destacando-se, por exemplo, as duplas Jads e Jadson e Bruno & Marrone, responsáveis pelos maiores públicos no parque de exposições. “O problema é que as pessoas que vem para o show acabam se concentrado só nisso, o resto da feira se perde”, reclamou um expositor, lamentando que pouca gente passou pelo estande da empresa dele. “Tem que separar o show da exposição”, propôs.

Essa opinião é compartilhada pelo presidente do Sindicato Rural e deve ocupar parte das reuniões de avaliação da 51ª Expoagro já a partir desta semana e pelos meses seguintes. “O custo de um empreendimento com shows é muito alto, quando para o agronegócio a feira teria muito mais sucesso se fosse um evento de negócio”, raciocina Lucio Damalia, afirmando que o assunto já foi discutido pela diretoria.

A entidade afirma que conseguiu superar a meta de R$ 120 milhões em transações comerciais durante os dez dias da feira, porém, os gastos para compensar os atrativos culturais, mais a estrutura que se exige em torno dessa agenda, tornam desgastante o empreendimento.

 

Fonte: Douranews

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