Governo planeja circuito artístico no interior e R$ 6 milhões para FIC em 2020

Atrações nacionais devem ficar restritas aos festivais de Bonito e Corumbá
29/10/2019 20:26 Cultura / Lazer
A diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro, quer ações planejadas e previsíveis na cultura para 2020 (Foto: Ricardo Gael)
A diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro, quer ações planejadas e previsíveis na cultura para 2020 (Foto: Ricardo Gael)

Circuito com artistas regionais em cidades do interior do Mato Grosso do Sul e investimento de R$ 6 milhões pelo FIC (Fundo de Investimento Cultural) estão entre as principais ações da Fundação de Cultura previstas para 2020. Conforme a diretora-presidente da autarquia, Mara Caseiro, atrações nacionais serão trazidas apenas em ocasiões pontuais, como nos festivais de Bonito e Corumbá.

O circuito para circulação de atrações artísticas no interior do Estado vai começar depois da realização do Festival América do Sul, que será realizado entre 4 e 17 de novembro, em Corumbá. “Além do FIC, vamos levar nossa cultura para municípios do interior que têm muita dificuldade de promover eventos culturais”.

Conforme a diretora, nomes como de Paulo Simões, Geraldo Espíndola e Grupo Acaba estão contados para as apresentações. “Queremos fazer uma coisa bem planejada e bem previsível”, explicou.

Com a posse dada aos 18 integrantes do CPEC (Conselho Estadual de Políticas Culturais), na semana passada, será possível destravar os recursos do FIC, congelados há quase cinco anos. “ A nossa preocupação maior é realmente lançar os editais. Nós precisávamos do conselho constituído para homologar esses editais”, explicou.

A previsão é lançar o edital de R$ 6 milhões no dia 15 de novembro para o recurso ser repassado no ano que vem. Os produtores culturais terão 45 dias para de inscrever.

Entre as funções do conselho também está aprovação de processos de tombamento, como do Parque dos Poderes. A medida pode travar ações de desmatamento, que se tornaram comuns na área verde até mesmo por parte do poder público. “O conselho só se manifesta depois de toda avaliação técnica”, adiantou Mara Caseiro.

Fonte: Tainá Jara / Campo Grandes News

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