Com uma leve queda, a inflação fechou o mês de abril em 0,60% em Campo Grande, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC/CG), divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas da Universidade Anhanguera-Uniderp. Em março, o índice registrado foi de 0,80% na capital sul-mato-grossense.
Segundo a pesquisa, o grupo Alimentação foi o que apresentou a maior inflação, de 1,75%. Os preços da melancia (15,93%) e da berinjela (12,89%) tiveram aumentos expressivos. Já o valor do tomate, que nos meses anteriores contribuiu para a alta dos índices, registrou queda no mês de abril de (-12,84%).
Em relação à carne bovina, o fígado (8,63%), o filé filé-mignon (6,74%), a paleta (4,77%) e a costela (3,51%) tiveram altas nos preços. Já os cortes de  contrafilé (-5,34%), coxão-mole (-1,78%) e acém (-0,85%) ficaram mais baratos.

Ainda segundo o levantamento, o grupo Transportes, que registrou índice de 0,61%, também contribuiu para a inflação no mês de abril. Os aumentos mais expressivos foram nos preços do automóvel novo (3,08%), do etanol (1,71%) e nos reajustes das tarifas dos ônibus interestaduais (0,81%).
Já os grupos Vestuário (0,37%), Despesas Pessoais (0,17%), Habitação (0,16%) e Saúde (0,08%)  apresentaram variações moderadas. O grupo Educação foi o único que apresentou deflação, de (-0,10%), no mês de abril.
Acumulada
A inflação acumulada nos últimos 12 meses em Campo Grande é de 5,83%, acima da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. Ainda segundo o IPC/CG, o acumulado deste ano está em 3,32% .

Fonte: G1 MS