Acadêmico douradense fará estágio na ONU
Vinícius Farah Parizi Merege vai trabalhar na Organização das Nações Unidas, participando do Programa de Capacitação Acadêmica da Missão Permanente do
O estudante Vinícius Farah Parizi Merege embarca para Nova Iorque, onde vai trabalhar na Organização das Nações Unidas, participando do Programa de Capacitação Acadêmica da Missão Permanente do Brasil junto à ONU.
Vinícius é graduado em Relações Internacionais e está cursando o terceiro ano de Direito na UFGD. Durante seu estágio, ele vai assumir a função de assessorar os diplomatas brasileiros em reuniões da ONU, produzindo relatórios diários, dentre outras atividades.
Ele soube da seleção de candidatos através de colegas diplomatas, com os quais tem contato via redes sociais. Ao saber da seleção, o estudante procurou alguns professores para conseguir cartas de recomendação e enviou a documentação no último dia do prazo estabelecido em edital. "Confesso que não tinha grandes expectativas, porque sabia que a concorrência seria de altíssimo nível. Por exemplo, conheço pessoas que fizeram esse estágio e que estão fazendo mestrado em Nova Iorque, na Noruega ou na Suécia", conta Vinícius. Apesar da baixa expectativa, ele foi selecionado para a entrevista por telefone e, após alguns dias, recebeu um e-mail comunicando sua aprovação.
Na opinião do acadêmico, as experiências no curso de Relações Internacionais é que fizeram o seu currículo se destacar em meio aos demais concorrentes à vaga na ONU. "Desde o primeiro ano de faculdade sempre procurei estar vinculado a grupos de pesquisa ou monitorias. A maioria dessas atividades eu fiz como voluntário, mas também recebi bolsa. Quem despertou a minha vontade de pesquisar na área de Direitos Humanos foi o Prof. Matheus Hernandes de Carvalho, que orienta um grupo de pesquisa sobre o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos", descreve o estudante de Direito.
Vinicius também relembrou que seus primeiros passos na iniciação científica foram dados sob a orientação do professor Tomaz Espósito, pesquisando temas ligados à Bósnia. "Estar nos quatro anos de faculdade ligado à pesquisa foi um diferencial, com certeza", avalia o acadêmico.
No dia 31 de dezembro, o Programa de Capacitação Acadêmica acaba e Vinícius retorna para o Brasil. Sua perspectiva profissional é ser diplomata, mas ele destaca que sente paixão pela docência no ensino superior. "Considero ambas as carreiras muito sedutoras", diz o jovem.
Fonte: Dourados News
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