A Escola Estadual Presidente Vargas, uma das mais tradicionais de Dourados, finalmente recebeu os alunos na nova estrutura, que demorou quatro anos para ficar pronta. Os 1,2 mil estudantes já tiveram aulas na unidade ontem, e disseram estar felizes com o novo espaço, onde foram recebidos com recreação e lanche especial. Apesar da alegria, ainda é preciso aguardar para usufruir do anfiteatro e a nova quadra de esportes, que tem obras não concluídas.
Apesar de dividirem espaço com pedreiros e demais profissionais que faziam alguns retoques no prédio, os estudantes estavam animados. De acordo com o diretor Nei Elias Coinethe de Oliveira, apesar da ocupação do prédio mesmo sem ele estar 100%, o momento é de comemoração.
“Ainda estamos nos adaptando e terminando a mudança, mas os estudantes já estão usufruindo de um espaço moderno e amplo como sempre quisemos. A única coisa que falta e que vamos acompanhar o andamento dos processos é a entrega das lousas interativas digitais, algumas peças de mobiliário, a instalação de ar condicionado e ventiladores, e as obras do anfiteatro e também da quadra antiga de esportes”, destacou Oliveira.
Ex-aluno da Presidente Vargas, João Ricardo Dauzaker, 22, atualmente trabalha na biblioteca da escola. Ele, que foi da última turma de terceiro ano que estudou na ‘antiga’ escola, disse ao Diário MS que ficou “muito feliz dos alunos poderem usufruir daquilo que havia sido prometido há muito tempo”.
“É quase um sonho apesar de ainda ter obras a acabarem. A primeira vez que entrei aqui fiquei impressionado. Nós enquanto ex-alunos ficamos muito felizes. Tem laboratórios que na minha época não tinha, ambiente climatizado, acessibilidade. Está realmente muito melhor apesar de ter demorado tanto”, disse Dauzacker. Aluno do oitavo ano, Samuel Rodrigues Lopes, 13, estava muito empolgado junto dos colegas.
Ele disse que a ansiedade da maioria é por ter aulas nos laboratórios. “Eu estou gostando mais que o outro prédio onde a gente estava. É bem mais fácil chegar aqui, as salas são melhores, está tudo bem bonito e o espaço é muito grande”, disse o estudante, admirado, sobre a transferência do local onde a escola está desde 2010, um prédio alugado no Jardim Europa, em região afastada da área central.
As obras para reconstrução foram orçadas em R$ 6 milhões para ampliação da unidade com duas quadras cobertas, construção de uma biblioteca, 24 salas de aula, laboratórios e ala administrativa, e o anfiteatro com capacidade para 300 pessoas. A reabertura foi adiada por mais de uma vez devido a atraso no cronograma de obras, como acompanhado por várias vezes pelo Diário MS e publicado em matérias anteriores. (Thalyta Andrade, de Dourados)

 

Fonte: Diário MS