Estudante é estuprada no campus da UFGD e alunos fazem manifesto
Uma estudante foi vítima de estupro na noite desta segunda-feira (04), no campus universitário de Dourados, onde funcionam a UFGD e UEMS. A denúncia chegou ao DouradosAgora através de pais de alunos e em nota assinada pelo Corpo Acadêmico composto por integrantes de ambas universidades. Segundo eles, a violência sexual aconteceu atrás da biblioteca. O nome da vítima não foi divulgado. Perícia e polícia estiveram no local após o fato.
O Corpo Acadêmico organiza uma manifestação em frente a biblioteca, contra a falta de segurança no local frequentado por milhares de estudantes de toda região. Durante o ato público, serão entregues cartas exigindo posicionamento e esclarecimento dos fatos por parte de ambas Universidades.
Os estudantes pedem inclusão de trabalhadores terceirizados em capacitação para o trabalho no meio universitário. A entidade defende liberdade de expressão, de ir e vir, e respeito à cultura local. Também reivindicam apoio psicológico para vítimas, em caso de possíveis ocorrências no Campus já que o local está implantada em área de grande porte e, especialmente à noite, o riscos aumentam.
"Nada justifica as violências, no entanto devemos cuidar da prevenção das mesmas visto que estamos inseridos/as em uma sociedade que normatiza a cultura do estupro", dizem os acadêmicos em nota enviada à imprensa.
O Corpo Acadêmico cobra, também, posicionamento das direções de ambas universidades e implementação de políticas efetivas para os governos dos campi em Dourados.
Uma mãe de aluno, que ligou ao DouradosAgora e pediu atenção ao caso já que as famílias estão sobressaltadas, disse que antigamente no campus contava com homens motorizados para fazer segurança no local e cobra providências para que se evite futuras ocorrências a exemplo do que já aconteceu, em diferentes oportunidades, em outros campi ao redor do país, inclusive em Campo Grande (UFMS).
"Após o fato ocorrido e nervos à flor da pele, cautela deve ser uma das palavras chave para lidarmos com o ocorrido. Não passividade diante do caso, mas sim ações pensadas analisando as consequências e impacto na vida da vítima, pensando em sua permanência na Universidade. Assim para que não haja uma onda de raiva e revolta descontrolada... devemos buscar a união das Universidades assim como pensar os atos em conjunto", diz a entidade estudantil, em nota remetida ao DouradosAgora.
Fonte: Dourados Agora
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