Greve dos educadores termina após proposta da prefeitura

05/11/2014 10:05 Educação
O prefeito recebeu os educadores na manhã de hoje para apresentação de proposta (Foto: A. Frota).
O prefeito recebeu os educadores na manhã de hoje para apresentação de proposta (Foto: A. Frota).

O Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) suspendeu a greve que seria iniciada nesta terça-feira (04), após aceitar proposta da prefeitura, apresentada pela manhã em reunião dos educadores juntamente a representantes do órgão no CAM (Centro Administrativo Municipal).

O documento foi levado a assembleia na sede do sindicato durante a tarde e aprovadopelos profissionais.

Dentro da proposta da prefeitura está a concessão do piso salarial nacional para o magistério da educação básica de 40 horas semanais para jornada de 20 horas semanais, com pagamento da diferença para o piso municipal, dividido em cinco parcelas anuais, iniciando em outubro de 2016 e assim sucessivamente, até outubro de 2020.

Segundo João Vanderley Azevedo, presidente do Simted, o município também se comprometeu a realizar as reivindicações que não implicam em valores até o dia 20 deste mês.

Segundo a prefeitura, outra proposta que foi aceita pelos educadores é a abertura de discussões sobre reivindicações da categoria de servidores administrativos, com alterações na Lei Complementar 118/07, que impliquem em impactos financeiros à administração municipal. Pela proposta, esse encaminhamento será para a partir de fevereiro de 2015.

Ainda conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa da prefeitura, ficou acertado o encaminhamento de um projeto de lei para votação da Câmara Municipal, concedendo à categoria do grupo administrativo com funções educacionais, atualmente regidas pela Lei Complementar 117/2007, ser incluída aos demais administrativos do Grupo de Apoio à Gestão Educacional, regido pela Lei Complementar 118/2007. O referido projeto contemplará a criação de algumas novas funções.

O presidente do Simted ressaltou que nesta quarta-feira (5) as atividades em sala de aula ocorrerão normalmente. Para ele, “apesar do tempo transcorrido a decisão de ambas as partes foi madura e de grande importância, pois não prejudicou aos alunos”.

 

Fonte: Gizele Almeida/Dourados News

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