MEC elimina 1,5 mil candidatos do Enem por fraudes nos dias de prova
Por irregularidades identificadas no momento de realização das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2013, em outubro, o MEC (Ministério da Educação) eliminou 1.522 candidatos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Entre as irregularidades encontradas estão o uso de pontos de escuta, porte de e equipamentos eletrônicos, tentativa de consulta a conteúdos externos e outros. O Inep tenta identificar se os eliminados possuem envolvimento com uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina que foi presa em Minas Gerais.
De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, 36 candidatos já haviam sido eliminados por postarem fotos das provas em redes sociais. "A segurança do Enem é realizada, antes durante e após a aplicação das provas, com o acompanhamento da Polícia Federal, o que tem permitido, ao longo dos anos, o aprimoramento do processo", explicou o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.
O instituto não informou a quantidade de eliminados por estados da Federação.
Operação Hemostase – A investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, que desarticulou uma quadrilha que fraudava vestibulares do curso de medicina em faculdades particulares, iniciou-se em Caratinga, em Minas Gerais, e perdurou por nove meses. Durante as investigações, foram identificados diálogos dos fraudadores a respeito de suposta fraude no Enem, que seria feita por meio de ponto eletrônico.
Em nota divulgada à imprensa, o Inep informa que “após nove meses, até o momento, nenhum nome de suposto candidato beneficiado ou de fiscal foi repassado ao Inep. Sendo, portanto, as alegações de fraude no Enem, até então, baseadas apenas em diálogos entre fraudadores. Como o Inep, até o momento, não teve acesso a qualquer nome de possível beneficiado pelo esquema, é impossível verificar se os supostos beneficiários da quadrilha estão entre os 1.522 candidatos já excluídos do exame por fraude”.
Fonte: Campo Grande News
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