Mesmo ‘desapontados’, professores de Itaporã aceitam proposta do prefeito para reajuste salarial

27/11/2014 10:33 Educação
Trabalhadores reunidos na sede do SIMTED em Itaporã.. Fotos por Aislan Nonato/iFato
Trabalhadores reunidos na sede do SIMTED em Itaporã.. Fotos por Aislan Nonato/iFato

Na tarde desta terça-feira (25), os professores da rede municipal de ensino, aceitaram a contra-proposta feita pelo prefeito para reajuste salarial à categoria.

Os funcionários presentes viram-se quase como “obrigados” a aceitar a proposta, já que esta foi a primeira realizada em vários anos de negociações com outros gestores municipais.

O principal ponto de divergência entre a classe e o executivo municipal foi o ano para começar o reajuste, proposto inicialmente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação para 2015, e o executivo ofereceu a partir de 2016.

Conforme a presidente do SIMTED de Itaporã, Lourdes Struziati analisa que o cumprimento do acordo será satisfatório à classe, o piso salarial pago atualmente para 40 horas, de R$ 1.687,00, será pago para 20 horas a partir de 2016, “será um resultado positivo, caso seja concretizado pelo prefeito Wallas Milfont, colocado em votação e aprovado pelos vereadores para ser sancionado pelo Município”.

Com isso caso não seja reeleito, Wallas Milfont (PDT) pagará somente um ano de salários com aumento aos professores e funcionários administrativos da rede municipal de ensino.

O executivo municipal prometeu ainda, à comissão da classe que negociou a proposta, que será certificado em lei o reajuste e aprovado ainda este ano pela Câmara Municipal de Itaporã.

Em contato com presidente da Casa de Leis, Adriano Martins assegurou que dá tempo, “não tem como precisarmos quanto tempo demoraria para votação da lei, o processo vai além, o texto precisará ser analisado pelas comissões de educação e finanças e somente depois seguirá para aprovação. Mas todos os vereadores e as comissões estão empenhados, e até dia 31 (de dezembro) poderá haver convocação de reunião extraordinária”.

Trabalhadores decepcionados
Durante a reunião para aprovar a proposta, dois assuntos abordados pelos trabalhadores simbolizaram a decepção da classe.

Membros da comissão que participaram das negociações relataram que chegaram à prefeitura municipal às sete horas para reunião marcada com o prefeito, no entanto o chefe do executivo chegou mais de três horas depois, desapontando os trabalhadores que ali estavam. A reunião acabou quase às 12 horas.

Outro ponto relatado por outro trabalhador que estava presente e demonstra desconfiança com o executivo, em sua fala ele atentou para que todos fiscalizem os prazos estabelecidos pelo prefeito na proposta e caso algum desse não seja cumprido, atitudes deveriam ser tomadas, discurso concordado pelos presentes.

 

Fonte: iFato

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