Educadores indígenas em greve por tempo indeterminado, juntamente com colegas de outras instituições municipais de Dourados, inauguraram "simbolicamente" duas quadras cobertas nas escolas Agostinho e Araporã (Aldeia Bororó) que não existem. No local, há apenas os pisos e traves, sem teto.

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Eles seguraram um toldo, na Escola Agostinho, para baterem bola durante manifesto de professores, esta manhã, pelo cumprimento da lei. O ato contou com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Simted).

Os profissionais da Educação reivindicam o pagamento da Lei do Piso de 20 horas para o magistério, a reposição salarial do grupo administrativo e da inflação no período de dois anos que, conforme o Simted, não vêm sendo repassados pela administração municipal.

Ontem, os sindicalistas foram à Câmara de Vereadores entregar documento à Comissão de Educação da Casa, denunciando déficit nos investimentos no setor. Segundo o Simted, o município estaria investindo menos de 25% da arrecadação na educação.

A prefeitura de Dourados refuta a denúncia. De acordo com o Executivo, em abril deste ano, já foram concedidos 11,25% de reajuste aos educadores e a condição para negociar é o fim da greve, deflagrada há oito dias, por tempo indeterminado.

Vídeo por Cido Costa/DouradosAgora

 

Fonte: Maria Lucia Tolouei, do DouradosAgora