Professores iniciam greve na próxima segunda-feira (25) em Campo Grande

19/05/2015 23:36 Educação

A FETEMS participou da Assembleia Geral da ACP (Sindicato campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), na manhã desta terça-feira (19), onde os professores da Rede Municipal aprovaram por unanimidade o indicativo de greve por tempo indeterminado nas escolas de Campo Grande. Cerca de 800 educadores participaram da reunião na sede do sindicato.

O cumprimento de legislações referentes a valorização da categoria é o principal ponto de pauta das reivindicações. Os professores exigem reajuste salarial de 13,01%, referente ao Piso Salarial Nacional Lei 11.738/2008, que foi reajustado em janeiro deste ano pelo Ministério da Educação e além disso, querem que a Lei Municipal 5.411/2014, que rege sobre a integralização do piso por 20 horas seja efetivada. Com isso o piso inicial de 20 horas, que é de R$ 1.697, passa para R$ 1.917.

De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, que esteve presente na mobilização, a Federação está cumprindo o seu papel e dando total apoio aos educadores da capita. "A ACP é o nosso maior sindicato de luta, a categoria em Campo Grande está há anos batalhando para que uma lei de 2004 seja cumprida e o momento político da capital exige nós postura, pois não podemos assistir de braços cruzados a corrupção que nos tira direitos", afirma.

Segundo Geraldo Gonçalves, presidente da ACP, o momento é de fortalecimento da mobilização. “Agradecemos o apoio da nossa Federação e seguimos firmes no propósito de paralisar por tempo indeterminado as escolas municipais a partir de segunda-feira (25). Estamos negociando desde março e já nos reunimos cinco vezes com a equipe da prefeitura, sendo que na última nos foi repassado um ofício informando a impossibilidade do reajuste”, disse.

Após a Assembleia Geral da categoria, na ACP, os professores seguiram mobilizados para a Câmara Municipal, onde participaram de sessão ordinária exigindo que os vereadores intervissem na crise instaurada na capital, principalmente na questão da educação pública.

No período tarde, a partir das 14h, os professores voltam a se reunir na sede da ACP para debater sobre a organização da greve. Atualmente CG possui 8,3 mil professores, 100 mi alunos e 96 escolas.

 

Fonte: Karina Vilas Boas, da Assessoria da FETEMS

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