Sem nota, faculdades particulares têm cursos suspensos e um fechado pelo MEC em MS

06/12/2013 15:47 Educação
Divulgação.
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Dois cursos foram suspensos e um fechado em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (6). As informações são do Ministério da Educação (MEC), que divulgou hoje, no Diário Oficial da União, cursos de instituições de ensino superior que terão o vestibular suspenso ou fechado. No total, 152 cursos terão o vestibular suspenso e 118 fechados.

No estado, o curso de Administração da Estácio de Sá, em Campo Grande, e o de Ciências Contábeis na Faculdade Integrada de Cassilândia (FIC) foram suspensos. O curso de Administração na Faculdade Integrada de Paranaíba (Fipar) foi fechado.

Como funciona?

Os cursos que tiveram o Conceito Preliminar de Cursos (CPC) insatisfatório (abaixo de 3 em uma escala de 1 a 5) em 2009 e repetiram o resultado em 2012 foram penalizados. Os que mantiveram tendência ascendente (continuaram abaixo de 2 mas aumentaram o índice) foram suspensos e os que tiveram tendência descendente (pioraram o índice) serão fechados.

O curso de Administração da Estácio de Sá tinha CPC 1,670 em 2009 e em 2012 ficou com CPC de 1,685. Ciências Contábeis na FIC tinha CPC de 1,393 e no ano passado garantiu CPC de 1,472. Na Fipar, em Administração, o CPC que era de 1,681 caiu para 1,650.

O CPC

55% da nota do CPC vem da avaliação do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 15% correspondem à infraestrutura e instalações; os recursos pedagógicos e o corpo docente valem os 30% restantes.

Providências

Os cursos com vestibular suspenso, que representam 24.828 vagas, deverão apresentar protocolo de compromisso e, com autorização do MEC poderão reabrir o vestibular. O MEC fará avaliação in loco após a entrega do protocolo. Os cursos com tendências negativas deverão executar o protocolo de compromisso durante o ano para que a abertura de novas vagas seja reavaliada.

Foram avaliadas 1.762 instituições de ensino superior e 8.184 cursos. 27% dos cursos avaliados obtiveram conceitos 1 ou 2 em 2009. No ano passado, a porcentagem caiu para 12%.

Fonte: Midiamax

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