Servidores da Educação lotam plenário para pedir incorporação de abono

Os profissionais querem ajuda dos deputados estaduais para cobrar o governo estadual
03/07/2018 10:45 Educação
Servidores do administrativo da Educação no plenário da Assembleia Legislativa hoje. (Foto: Leonardo Rocha).
Servidores do administrativo da Educação no plenário da Assembleia Legislativa hoje. (Foto: Leonardo Rocha).

Pelo menos 400 servidores administrativos da Educação estão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (dia 3). Eles querem o apoio dos deputados para tentar, com o governo estadual, a incorporação de R$ 200 de abono nos salários.

Os funcionários já tinham ido à casa de leis semana passada. Segundo o presidente do Sinted (Sindicato dos Trabalhadores Administrativo em Educação), Wildes Ovando, a intenção é pedir ajuda dos deputados para cobrar o governo.

Em abril, durante paralisação da categoria, o Executivo estadual se comprometeu a incorporar, nas remunerações, o abono. Metade dos R$ 200 seria incorporado em outubro deste ano e a outra em abril de 2019.

Mesmo dentro do prazo, o Estado tem de enviar o projeto de lei à Assembleia até 7 de julho. Em ano eleitoral, há restrições em relação a essas medidas, por isso o prazo.

Por parte do governo, a justificativa é que, no acordo, a promessa foi de incorporar o abono somente se os índices da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) se mantivessem no limite, o que não aconteceu. Isso porque, em abril, incorporou na folha de pagamento os 3,04% de reajuste e contratou servidores temporários.

Por enquanto, os servidores seguem no plenário e aguardam a chegada dos líderes do governo e do PSDB, deputados Rinaldo Modesto e Beto Pereira.

A categoria tem salário base de R$ 828, abono de R$ 200 e R$ 100 de auxílio alimentação. Somando o montante dá 1.128, sem contar os descontos, dinheiro inferior a um salário mínimo. A incorporação do abono dá ao servidor garantia de que não será retirado e melhora o cálculo sobre férias, 13º, FGTS, entre outros.

Fonte: Mayara Bueno e Leonardo Rocha / Campo Grandes News

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