Técnicos da UFGD voltam ao trabalho na terça; professores não

09/10/2015 17:41 Educação
Técnicos administrativos da UFGD decidiram encerrar a greve.. Foto: Divulgação
Técnicos administrativos da UFGD decidiram encerrar a greve.. Foto: Divulgação

A greve dos técnicos administrativos em educação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está perto do fim. Por decisão em assembleia da categoria, o atendimento normal dos setores em que os técnicos atuam, tanto na UFGD quanto no Hospital Universitário, começará na terça-feira (13), já que a assinatura do termo de acordo entre o Governo Federal e o Comando Nacional de Greve da FASUBRA Sindical ocorreu na noite de 06 de outubro. Os professores mantêm greve sem previsão de encerrar.

Por se tratar de uma paralisação nacional, mesmo que os técnicos de Dourados tenham recusado a proposta do Governo, por entender que é rebaixada, o Comando Nacional fez a assinatura do termo de acordo baseado no fato de que a maioria das universidades do país aceitou a proposta. O aceite considerou que a parte econômica foi imposta e que por isso a estratégia seria suspender a greve e se preparar para os próximos embates.

A paralisação na UFGD começou no dia 29 de maio. Por causa da greve, no dia 23 de julho, a reitoria da UFGD decidiu suspender o calendário acadêmico, fato inédito na história da universidade.

Reajustes
O índice de reajuste para agosto de 2016 será de 5,5% e em janeiro de 2017 será de 5%, com a inclusão de 0,1% de reajuste no step (diferença entre um nível e outro na tabela salarial). Já os benefícios serão reajustados a partir de janeiro de 2016, nos seguintes índices: auxílio saúde, 22,8% (diferenciado por idade e faixa salarial); auxílio pré-escolar hoje com valores variáveis, de 66 a 95 reais, passa para R$ 321,00. Já o auxílio alimentação sobe de R$ 373,00 para R$ 458,00.

Avaliação local
Cleiton Rodrigues de Almeida, coordenador geral do SINTEF e membro do Comando Local de Greve diz que “depois de aproximadamente 130 dias de greve dos Técnico-Administrativos em Educação, avaliaram que a categoria inicia o encerramento da greve sem motivos para comemorar, mas também, é importante encarar esse momento como uma pausa para reflexão e reorganização".

Isso porque, segundo ele, a categoria ousou puxar a frente de uma greve num cenário nacional de acirrada disputa política, a qual vem provocando um aumento de retirada de rendimentos e direitos dos servidores, bem como provocando uma crise econômica, prejudicando o comércio de modo geral, o que leva também a uma perda de ganhos para muitos trabalhadores da iniciativa privada.

Por decisão da maioria da categoria, ainda de acordo com ele, os técnicos-administrativos fecharam um acordo que não repõe nem metade das atuais perdas acumuladas desde 2011, mas que muitos entenderam que seria importante para diminuir um pouco das perdas acumuladas e ainda garantir os encaminhamentos de discussões que poderão ensejar em mais valorização para a categoria dentro das universidades.

 

Fonte: Dourados Agora

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