Amigo de Cleiton Xavier, Paulo Nobre faz nova tentativa para repatriar meia
O Palmeiras não tira da cabeça a ideia de repatriar Cleiton Xavier, do Metalist, da Ucrânia. E o principal mentor desta ideia é o presidente Paulo Nobre. Amigo do meia de 31 anos, o dirigente fez uma nova tentativa na última quarta-feira, quando conversou com o jogador e ouviu dele o desejo de retornar ao Verdão. Mas o principal entrave para tornar este desejo real é a pedida do clube ucraniano: 6 milhões de euros (quase R$ 18,2 milhões), valor que inviabiliza qualquer negociação.
Desta forma, o ponto que pode tornar a situação favorável ao Verdão, além da vontade do jogador, é o momento conturbado na Ucrânia. A situação tensa vivida na região leste do país fez os brasileiros Dentinho, Douglas Costa, Alex Teixeira e o argentino Facundo Ferreyra (este também na mira alviverde), do Shakhtar Donetsk, se recusaram a se reapresentar. O retorno deles ocorreu na última segunda-feira.
Em alta no Metalist, Cleiton Xavier tem contrato até 2017. Mas caso a situação no país piore, clube e jogador podem entrar em um acordo pela sua saída. Em junho, o atleta disse que a possibilidade de voltar ao Brasil era difícil.
- Vontade de voltar sempre tenho, mas renovei com o Metalist até 2017 e estou feliz lá. Houve especulações por parte de algumas equipes, inclusive do Palmeiras, mas no momento é muito difícil disse, na época.
Amigos, Nobre e Cleiton Xavier se falam praticamente toda semana. A relação ficou ainda mais próxima quando o jogador usou a estrutura do Palmeiras na Academia de Futebol, em julho de 2013, para se recuperar de uma lesão na coxa direita. Na ocasião, o assunto sobre o retorno do jogador também surgiu em uma conversa informal, depois de o meia retirar um processo na Justiça contra o Verdão. No fim do ano passado, porém, seu empresário, Marcio Rivellino, descartou a transferência.
Cleiton Xavier defendeu o Palmeiras de 2009 a 2010, período em que fez 90 jogos e 16 gols pelo Verdão, e também se notabilizou pelas assistências. Ele caiu nas graças da torcida com um golaço diante do Colo-Colo, no Chile, aos 42 minutos do segundo tempo, na última rodada da primeira fase da Taça Libertadores de 2009. O gol definiu a vitória por 1 a 0 e garantiu a classificação ao mata-mata, mas o time posteriormente caiu nas quartas, contra o Nacional, do Uruguai.
Fonte: Globo Esporte
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