E dá-lhe empate! Palmeiras para no ASA e irrita torcida
Valdivia jogou durante os 90 minutos, mas teve outra atuação ruim pelo Palmeiras. Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
O Palmeiras não sabe mais como fazer gols. Essa é a impressão que ficou mais uma vez, nesta quarta-feira, no jogo contra o ASA, pela Copa do Brasil. O placar final foi 0 a 0, o que configura o terceiro jogo seguido em que o time alviverde não balançou a rede (os outros foram pelo Campeonato Brasileiro, contra Joinville e Goiás). Agora os times decidirão em Alagoas, onde quem vencer avançará às oitavas de final, enquanto o time paulista se classificará com qualquer empate com gols.
Desde o primeiro tempo o Palmeiras assistiu mais uma vez a um filme que já tinha visto no final de semana: assim como o Goiás no domingo, o ASA se fechou na defesa, marcou totalmente recuado e bloqueou a maioria dos ataques alviverdes. No início, o técnico Vica até pediu para o time alagoano avançar, mas na prática o jogo virou um treino de ataque palmeirense contra defesa arapiraquense.
O filme também se repetiu porque o Palmeiras não fez nada de novo. Como disse Albert Einstein um dia, "é louco quem quer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual". O time insistiu na loucura de fazer jogadas pelas laterais, que terminaram em cruzamentos errados ou pouco aproveitados. Quando alguma chance foi criada, o time esbarrou na falta de qualidade para finalizar. Cristaldo e Alan Patrick foram os vilões neste quesito.
No segundo tempo, além da falta de criatividade do Palmeiras, foi acrescentado um ingrediente: o desespero dos jogadores, que passaram a forçar passes e dribles de forma apressada, o que obviamente não deu certo. Ficou cada vez mais fácil para o ASA marcar as jogadas previsíveis do time da casa.
O técnico Oswaldo de Oliveira tentou usar seu banco de reservas para mudar o jogo, mas Cleiton Xavier, Zé Roberto e Leandro Pereira não aumentaram o nível do time. Os dois últimos, além do atacante Kelvin, ainda finalizaram para o gol nos minutos finais, mas o goleiro Pedro Henrique defendeu sem muito esforço. Já Fernando Prass precisou fazer duas defesas difíceis para evitar que a decepção virasse vexame.
O "fantasma" vive
Um dos piores momentos da história do Palmeiras aconteceu justamente em um duelo contra o ASA na Copa do Brasil. Inclusive foi a pior participação do time na competição, já que caiu na primeira fase em 2002. O time alviverde foi eliminado após perder por 1 a 0 no jogo de ida em Alagoas e ganhar por 2 a 1 na partida de volta. Dessa vez está tudo diferente, mas a preocupação de um novo vexame segue viva.
Fonte: Terra
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