Funcionários da Mercedes, da Formula 1, são assaltados em SP
Estão todos muito assustados na equipe", admitiu Toto Wolff, chefe da Mercedes na manhã deste sábado no paddock de Interlagos. Às vésperas do GP do Brasil, o clima na equipe é de tensão e apreensão após uma van da equipe ter sido vítima de assalto na noite desta sexta-feira na saída do circuito. Um boletim de ocorrência foi registrado apenas por volta de 11h30 deste sábado.
Lewis Hamilton conversou com os membros vítimas do assalto e contou detalhes em seu twitter. No desabafo, ele cobrou mais ação da Fórmula 1 e das equipes por mais seguranças nas corridas no país.
- Alguns membros da equipe tiveram armas apontadas ontem à noite saindo do circuio aqui no Brasil. Tiros foram disparados, e armas colocadas em suas cabeças. Isso é muito triste de se ouvir. Por favor, mandem orações para meus caras que estão aqui, que estão sendo profissionais, mesmo abalados. Isso acontece todo ano. A F1 e as equipes precisam fazer mais, não há mais desculpas - disse.
Em entrevista à repórter Mariana Becker, da TV Globo, Niki Lauda disse que a equipe cobrou mais segurança à organização do GP:
- Eu soube nesta manhã. Alguns membros da equipe ficaram sob a mira de armas de fogo. Acho que cinco ou seis pessoas saíram de um carro, colocaram uma arma na cabeça de um dos nossos mecânicos. Foi isso. Todos estão preocupados. A equipe está assustada. Foi apenas um carro, nossa equipe é maior. Mas não importa, vamos nos manter unidos, vamos tomar cuidado na nossa saída hoje à noite. Não é legal, para ser honesto. O que pode ser feito é ter mais proteção. Falei com o Tamas (Rohonyi, organizador do GP) nesta manhã, para saber o que poderia ser feito e pedimos para não deixarem as pessoas saírem do autódromo sem estarem seguras.
Companheiro de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas também se manifestou:
- Muito feliz que todos estão aqui e inteiros após o assalto a nossos mecânicos ontem - disse o finlandês.
Os assaltantes tentaram roubar também um carro com funcionários da FIA que vinham logo atrás. Eles chegaram a bater com as armas no vidro, mas o veículo era blindado e conseguiu escapar.
Após os incidentes, quem ainda estava trabalhando no autódromo foi avisado dos problemas e pediu segurança para a organização para deixar Interlagos. Com isso, os funcionários restantes saíram escoltados por policiais até a entrada da Marginal Pinheiros.
Não é a primeira vez que pessoas envolvidas com a F1 são abordadas por ladrões durante a semana do GP do Brasil. Em 2010, Jenson Button sofreu uma tentativa de assalto quando seguia para o hotel e conseguiu escapar por ter o carro blindado.
O GP do Brasil será disputado neste domingo, a partir das 14h.
Fonte: Do Globo Esporte.com
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