Itaporã inicia pré-temporada nesta terça com técnico e jogadores argentinos
Depois de muitas dúvidas sobre a participação ou não no próximo Campeonato Estadual, o Itaporã apresenta nesta segunda-feira o projeto para a próxima temporada. Com nova diretoria e parceria com empresários paulistas, o clube busca manter as boas participações na competição, como neste ano quando foi um dos semifinalistas, posição conquistada também em 2010.
Apesar de todas as mudanças, a maior novidade do Itaporã será à beira do gramado. O técnico argentino Mario Gambini chegou neste sábado, participa do evento na segunda e no dia seguinte inicia o trabalho com os jogadores já disponíveis. Os primeiros dias servirão para conhecer os jogadores, avaliá-los e preparar o time que enfrenta o Noroeste-SP no dia 10 de dezembro em amistoso comemorativo no aniversário da cidade. Gambini terá como auxiliar técnico o espanhol Jonathan Modesto, que no início servirá também como interprete. "Apenas nos primeiros dias. Me dê duas semanas e já poderemos conversar em português", garante o treinador.
Os primeiros jogadores a serem apresentados já estão na cidade. O lateral Juninho, o zagueiro Willian Pacheco, o volante Guga, os meias Cauby e Gê, e os atacantes Jonatas, Bebeto e Julinho. Na terça-feira chegam o lateral Gonçalo Asaro e seu irmão Santiago Asaro, volante, e o atacante Nicolas Luaces, todos argentinos e que estavam no futebol coreano. De acordo com o presidente Arthur Werder, outros atletas devem completar o grupo ainda essa semana, muitos deles jovens já pensando no campeonato Sub-19. "Queremos levar o Itaporã para a Copa São Paulo já em 2015", afirma, confiante.
Natural de Mar del Plata, o técnico de 60 anos tem no currículo serviços prestados a clubes tradicionais como o River Plate e San Lourenzo. Conquistou títulos pelo Deportivo Camet, Los Andes, Alvarado e Cadetes de San Martin. Nas últimas duas temporadas comandou o Deportivo Alvear. Segundo o treinador, a possibilidade de poder agora trabalhar no Brasil é comemorada. "Posso me considerar o sortudo por ir trabalhar em um país com tanta tradição no futebol. Tenho certeza que minha filosofia de futebol vai ser entendida", explica.
Para o treinador, o importante é priorizar o bom futebol. "Já ví jogadores reclamando do gramado, mas pra que bons gramados se muitos só querem chutar pra cima? O futebol é trabalhado e não se pode depender apenas de um lance de sorte para se ter um contra ataque. Até lances assim devem ser treinados e trabalhados para se ter resultado". Por enquanto, Gambini tem apenas referências da maioria dos jogadores que estão sendo contratados, mas isso não o incomoda. "Temos tempo para analisar, se adaptar aos jogadores que teremos e assim poder montar um time competitivo para o campeonato", conclui.
Fonte: Gazeta MS
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