Itaporã paga arbitragem e confirma jogos pela Série D no Estádio Chavinha
O Itaporã FC vai poder, enfim, mandar seus jogos na Série D do Campeonato Brasileiro no Estádio Chavinha. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou nesta quarta-feira a alteração de local do jogos em que o clube será mandante, saindo do Estádio Douradão para a cidade de Itaporã. O pedido foi feito pela diretoria do após a situação de laudos do estádio ter sido regularizada e, com a mudança, espera maior apoio dos torcedores, o que ajudaria, inclusive, a cobrir os custos que o time está tendo na competição. Além disso, a Soccer Union, parceira do clube, pagou a taxa de arbitragem referente ao jogo de estréia contra a Anapolina, evitando assim punição mais severa por parte do STJD.
O primeiro jogo que o Itaporã vai atuar literalmente em casa será contra o Estrela do Norte-ES, no dia 17, às 16h, fechando o primeiro turno do campeonato. No domingo seguinte, dia 24, na abertura do returno, recebe o Brasiliense-DF. Depois enfrenta o Estrela fora de casa no dia 30 e retorna ao Chavinha para jogar contra o Villa Nova-MG no dia 7 de setembro, às 16h, pela oitava rodada. Folga na nona rodada e fecha sua participação na primeira fase contra a Anapolina-GO em Anápolis.
De acordo com Daniel Medeiros, diretor da Soccer Union, parceira do clube na competição, a mudança deve dar ainda mais força ao time que vem de vitória na última partida. "O Chavinha é a casa do Itaporã e a torcida deve comparecer para empurrar o time contra os adversários. Além disso, treinamos aqui e os jogadores estão ambientados com o campo e a estrutura", explica. Para ele, o apoio que o time recebeu da Prefeitura de Dourados para utilizar o Estádio Douradão não deve ser esquecido. "Só conseguimos disputar o Brasileiro porque o Antônio Coca [diretor-presdente da Funed, que administra o estádio] nos deu o apoio necessário para podermos disputar o primeiro jogo no Douradão", lembra.
Taxa de arbitragem
Com o público aquém do esperado no primeiro jogo, o Itaporã teve dificuldades para pagar os valores referentes à arbitragem, quase 9 mil reias entre taxas e despesas como passagens aéreas e hospedagem para o trio que veio do Estado de São Paulo, mais o quarto árbitro, o sul-mato-grossense Marcos Matheus Pereira. O fato foi citado na súmula pelo árbitro e o clube foi julgado pelo STJD, sendo advertido e com o prazo de sete dias para quitar a dívida.
Nesta quarta, último dia para o assunto ser resolvido, Daniel Medeiros fez o pagamento, limpando o nome do clube no Tribunal. "Realmente tivemos dificuldades neste primeiro jogo que esperamos não ter nos próximos, ainda mais agora jogando mais perto do nosso torcedor". Para o valor ser quitado, o clube contou, mais uma vez, com o apoio da Soccer Union. "Tenho que agradecer o Dirceu Bettoni [um dos sócios da empresa, junto com Medeiros] que mais uma vez entendeu essa necessidade", concluiu.
Fonte: Gazeta MS/Rogério Vidmantas
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