Tragédia com Kobe pode criar lei que obrigue uso de sistema de emergência em helicópteros
A morte trágica do astro do basquete Kobe Bryant, a filha dele Gianna e de mais sete pessoas em um trágico acidente, no último domingo, pode mudar a legislação que regula o uso desse helicópteros nos Estados Unidos.
De acordo com o jornal Los Angeles Times, o congressista americano Brad Sherman, da Califórnia, formula uma lei para tornar obrigatória a presença de um "sistema de prevenção e aviso de terreno" (TAWS) nesse tipo de aeronave. As investigações apontaram que o modelo Sikorsky S-76, usado por Kobe, não estava equipado com esse dispositivo que poderia ter ajudado a evitar o choque fatal da aeronave com uma montanha em Calabasas.
Segundo a publicação americana, a empresa proprietária da aeronave, a Island Express Helicopters, suspendeu as suas atividade por tempo indeterminado.
- O choque pelo acidente afetou toda nossa equipe, e a diretoria decidiu que o serviço está suspenso até que tenhamos tempo para tomarmos uma medida apropriada tanto para nossa equipe e para os clientes - disse a companhia em comunicado.
De acordo com o site da empresa, o modelo de helicóptero Sikorsky S-76, que era utilizado havia algum tempo por Kobe Bryant, é conhecido por transportar grandes personalidades ao redor do mundo, como o presidente dos Estados Unidos e a família real britânica.
O helicóptero saiu do aeroporto John Wayne, em Los Angeles, às 14h06, do último domingo, com destino à pista de pouso em Camarillo, cerca de 128km distante de onde Kobe e os outros oito passageiros partiriam para um torneio de basquete.
No último contato feito pelo piloto, no momento em que sobrevoava sobre Calabasas, a aeronave voava em condições visual especial a 1.500 pés (450 metros). A pós 11 minutos de voo, Zobayan saiu da rota e começou a voar em círculos perto da região de Glendale, enquanto os controladores de voo do aeroporto de Burbank esperavam a liberação do tráfego aéreo para que ele continuasse a rota.
Foram 18 minutos até que a torre do aeroporto de Van Nuys aprovasse a manobra de contorno para que o helicóptero conseguisse voltar para a rota. Cinco minutos depois, a torre alertou que a aeronave estava baixo demais para receber instruções de voo e já não obteve resposta.
Fonte: Globo Esporte
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