Borja justifica escolha de Roger com oportunismo e decide a primeira final

31/03/2018 17:34 Futebol
Foto: Reprodução
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A grande dúvida sobre a escalação do técnico Roger Machado antes da primeira partida da final do Paulistão entre Corinthians e Palmeiras, neste sábado, era sobre a identidade do centroavante alviverde. As possibilidades eram manter Willian, que vinha tendo ótimas atuações na posição, ou promover a volta de Borja, artilheiro do time na temporada e que ficou três jogos de fora por estar defendendo a seleção. Escolhido, o colombiano justificou a opção do treinador e decidiu a vitória por 1 a 0.

O lance do gol foi de puro oportunismo, de um camisa 9 típico como Borja. Após um cruzamento que Cássio mediu mal, a bola bateu na trave e sobrou para Willian, que voltou à sua posição de origem na ponta. Ele tocou para o meio da área e Borja, ao seu estilo, completou de primeira para as redes aos 7 minutos do primeiro tempo.

O colombiano vibrou demais na comemoração. Mesmo quando todos os palmeirenses já haviam voltado ao campo de defesa para dar reinício à partida, Borja ainda estava sozinho na linha lateral, balançando os braços e festejando para si mesmo. Depois, foi até o banco do Palmeiras e recebeu ainda mais apoio dos companheiros.

Apesar de não ter tido outra oportunidade de gol, Borja mostrou que também pode ajudar muito na marcação, uma das especialidades de Willian. O Palmeiras adotou uma postura de marcação agressiva no primeiro tempo, e o camisa 9, ao lado de Lucas Lima, foi o principal responsável por iniciar essa pressão, apertando os zagueiros corintianos e fechando as linhas de passe para dificultar a saída de bola.

A participação de Borja terminou no intervalo graças à confusão generalizada que resultou nas expulsões de Felipe Melo e Clayson. Para remontar o meio-campo, Roger preferiu sacar seu centroavante para a entrada de Moisés. Mesmo assim, Borja deixou o gramado da Arena Corinthians com a missão cumprida e tendo um papel fundamental no primeiro jogo da decisão.

Fonte: Diego Salgado e Leandro Miranda / UOL

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