Possível doença do goleiro Alisson não tem cura mas é tratável

Descendente de alemães e natural de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, ele seria portador da doença vascular inflamatória
05/07/2018 06:56 Futebol
© Pedro Martins/MoWA Press
© Pedro Martins/MoWA Press

Os jogos da Seleção Brasileira tem chamado a atenção de muita gente pelos grandes lances e vitórias, mas também pela aparência da pele do rosto do goleiro Alisson Becker, de 25 anos.

Ele vem demonstrando ser vítima de uma doença de pele considerada incurável: a rosácea. Descendente de alemães e natural de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, ele seria portador da doença vascular inflamatória.

Características

A principal característica da rosácea é a presença de eritemas (vermelhidão da pele) e telangiectasias (linhas avermelhadas) na região central da face, acompanhadas de urticárias e erupções cutâneas.

As vermelhidões aparecem especialmente nas bochechas, nariz, testa e queixo. Muitas vezes começa entre as idades de 30 e 50 anos e afeta mais mulheres do que homens.

Rosácea pode piorar ao longo do tempo, levando a mudanças permanentes na aparência e afetando a autoestima. Não há cura conhecida para a rosácea, mas ela é tratável, com excelente controle.

A causa da rosácea é desconhecida, mas estudos apontam para uma combinação de fatores hereditários e ambientais. Uma série de fatores pode desencadear ou agravar a rosácea, aumentando o fluxo de sangue para a superfície de sua pele. Alguns destes fatores incluem:

Tratamento

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o tratamento se inicia com sabonetes adequados; protetor solar com elevada proteção contra UVA e UVB e com veículo adequado à pele do paciente; e uso de antimicrobianos tópicos (metronidazol) e antiparasitários (ivermectina).

Depois dessa fase, pode ser preciso o uso de derivados de tetraciclina (doxiciclina e outros) orais. Em casos persistentes e recidivantes, se utiliza isotretinoina oral em dose baixa. Existe um novo tratamento tópico para o eritema não persistente, periódico, que vem em surtos (flushing).

O laser ou a luz pulsada são excelentes para tratamento das telangiectasias. Para o rinofima, a abordagem pode ser cirurgia, radiofrequência, dermoabrasão ou laser. O médico dermatologista avalia o grau, a fase e a pessoa como um todo para indicar o melhor tratamento.

Fonte: Notícias ao Minuto

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