Roger dá ‘roteiro’ para o sucesso de Borja no Palmeiras

O treinador Roger Machado falou da importância dos jogadores de definição terem confiança e destacou que busca passar uma espécie de roteiro durante seus treinos para ajudar os atletas durante a partida
10/02/2018 15:10 Futebol

Borja vem sendo o centroavante do Palmeiras no começo da temporada de 2018 após não ter um bom primeiro ano do Brasil. O colombiano vem mostrando mais disposição e já marcou dois gols no ano, sendo um no clássico contra o Santos. O treinador Roger Machado falou da importância dos jogadores de definição terem confiança e destacou que busca passar uma espécie de roteiro durante seus treinos para ajudar os atletas durante a partida.

“Como lateral, se chegasse à linha de fundo e tivesse centroavante pronto para finalizar, preferia dar assistência. Eu vivia de bons passes, o gol era um acréscimo do meu jogo. Jogador de ataque quando passa por má fase, a primeira questão é a perda de confiança. Na frente do goleiro, se tiver dúvida, você acaba não fazendo nada. Na boa fase, confiante, ele sabe, é canto esquerdo, canto direito, preciso driblar, preciso finalizar. O mesmo é com o goleiro. O mais importante é saber se tem recursos, se está criando alternativas. O gesto técnico, ele tem ou não? A finalização é boa? Então é questão de confiança”, responde o técnico quando questionado sobre o atacante colombiano.

“A questão é de orientação de momentos do jogo. O que fazer o que em cada momento do jogo, se é momento de acelerar, de passe curto, de reter a bola. Se recebo a bola de centro e tem muitos marcadores, eu apoio, faço o jogo em amplitude, quando ataco em profundidade. A gente vai dando roteiro para o jogador se situar naquela área de atuação”, explicou o treinador sobre seu método de treinamento.

Roger Machado também falou sobre a importância dos dados que recebe dos softwares que são utilizados pelo Alviverde. Segundo ele, isso serve como base para o que ele irá levar para os treinos.

“Julgo (o apoio dos dados) muito importante, mas os números são frios e temos que contextualizá-los. Muitas das métricas eu levo para o campo. No Brasil, pela temperatura, é difícil fazer o jogo mais rápido, baixar de três segundos a posse de bola por jogador. (O jogo de passe rápido) vai demorar um pouco para aparecer e vai ser com o trabalho. Quanto tempo demora para recuperar a bola, onde está sendo isso, qual o controle do meio, proporção de perda e ganho de bola no meio. Através dessas métricas tenho o número e o contexto que posso traduzir em atividades”.

Fonte: Fox Sports

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