Cadela agredida em Piraporã continua internada em estado grave
Depois de ser agredida por um morador do distrito itaporanense de Piraporã, a cadela Lesse permanece internada em um Hospital Veterinário de Dourados. Seu quadro clínico ainda é considerado grave.
Em contato com Odair, dono do animal, ele disse que levaram a cachorra em uma veterinaria em Itaporã que por seus poucos recursos, os indicaram a procurar o Hospital Veterinário da Unigran, em Dourados.
Conversamos com a veterinária responsável pelo caso de Lesse no hospital que informou a situação, "fizemos raio X que não diagnosticou nenhuma fratura, então pedimos um exame bioquimíco e hemograma que não temos o resultado ainda. Provável que ela tenha apenas ferimentos na cabeça, mas ela já fez as necessidades básicas, acordou, mexeu as patas, mas não consegue ficar em pé. Porém mesmo com as melhoras, ela ainda corre risco de morte."
Odair afirmou ainda que após concluir o tratamento de Lesse, vai levar o caso à Justiça, "só recuperarmos ela, que vou me informar para processar o agressor."
Entramos em contato com a advogada Ana Paula Ortega que informou que "o artigo 32 da lei 9.605 de 1998 trata sobre esta situação, podendo o agressor pegar três meses a um ano de detenção, e multa."
Confira na íntegra o artigo 32 da lei 9.605 de 1998:
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Fonte: Aislan Nonato/iFato
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