Indígenas conseguem reunião com prefeito de Dourados e suspendem bloqueio de rodovia
O iFato entrou em contato com lideranças indígenas na manhã desta quarta-feira (05/08), para indagar sobre a possibilidade de bloqueio da rodovia MS-156, que liga Itaporã à Dourados.
Na semana passada líderes indígenas tornaram pública a situação da aldeia ao anunciarem a possibilidade de bloqueio da MS-156, fato que sempre causa preocupação na população itaporenense, pois muitos moradores utilizam a via para ir à Dourados trabalhar, em compromissos relacionados à saúde, entre outros.
Eles reivindicam melhorias nas estradas, na saúde, educação, entre outros setores de serviços dentro da Aldeia.
Na manhã desta quarta-feira (05/08) entramos em contato com Silvio de Leão, que lidera os protestos que podem bloquear a rodovia MS-156, ele relatou que foi marcada uma nova reunião com o prefeito Murilo Zauith para a próxima semana, “ontem (05), conversamos com o vereador Aguilera e agora de manhã marcaram uma reunião para semana que vem, por enquanto o bloqueio está suspenso até ouvirmos uma proposta deles. Só voltaremos a cogitar a ação se desmarcarem a conversa novamente”.
Conforme contato do iFato com o vereador Aguilera de Souza, que é indígena, morador da Aldeia e intermedia as negociações com o Poder Executivo, ele não acredita na interrupção do trafego na via, “além de ferir o direito de ir e vir que está na Constituição, não acredito que o bloqueio da rodovia irá resolver a situação”.
“A prefeitura de Dourados quer fazer a recuperação das estradas, porém acabou o cascalho que estava disponível, para tirar precisa uma liberação de vários órgãos públicos, alguns federais, porque vai extrair de uma propriedade dentro da própria Aldeia e a terra é da União, por isso a burocracia maior”, esclarece Aguilera.
Tentamos contato com Secretario de Governo da Prefeitura de Dourados José Jorge Filho, o Zito, em que indagaríamos sobre a situação e as atitudes que Executivo daquela Cidade está adotando, porém não conseguimos contato e não obtivemos resposta até a publicação da matéria.
Fonte: Aislan Nonato, do iFato
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