Lindomar afirma que falta gestão política do Executivo Municipal para a construção do anel viário
Na sessão da Câmara Municipal de Itaporã nesta terça-feira (16/06), o vereador Lindomar de Freitas fez uma indicação ao Executivo Municipal para elaborar o projeto técnico de construção do Anel Viário em Itaporã.
Lindomar citou o exemplo de uma cidade vizinha, que há pouco tempo concluiu a obra, “em Dourados, há alguns anos, o então Deputado Estadual Ari Artuzi, fez o projeto técnico e mandou para o Governo do Estado, quando entrou como prefeito, ele lutou por isso e conseguiu. O projeto sinalizou onde iria passar a rodovia, e até começou a ter doações, porque como todo mundo sabe, onde passa rodovia a tendencia é super valorizar os imóveis próximos e os proprietários tem total interesse nisto.”
O vereador justificou a indicação relatando o exemplo, e que todo procedimento tem um primeiro passo, “eu tenho certeza que falta esta parte política. Com o projeto em mãos, nós [vereadores] começamos as desapropriações, com ou sem ônus para o município, e deixamos a disposição do Estado. Se um dia a Cidade ganhar a obra, vamos demorar muito tempo até discutir por onde vai passar a rodovia, depois elaborar o projeto, desapropriar as terras e só depois começar. Vamos adiantar o processo e fazer audiências públicas para o povo falar onde eles querem que passe, mas isso tem que partir do prefeito.”
Lindomar encerrou seu discurso falando da demora em começar os procedimentos. “Se não iniciar neste mandato, o próximo prefeito que entrar, vai trabalhar para o outro, quem sabe em 2020 fazer alguma coisa. Não podemos ficar esperando,”
Em contato com Lindomar, ele esclareceu que é indiscutível a utilidade da obra para Itaporã, “não entrarei no mérito da necessidade do anel viário, mas o município precisa deste investimento.”
Está não é a primeira vez que Lindomar cobra o projeto, no começo do mês de maio o iFato já havia feito outra matéria da cobrança do vereador, leia aqui.
Papel da Câmara no caso
Em sua fala, o vereador esclareceu o que o Legislativo pode fazer sobre o assunto.
“Infelizmente a Câmara Municipal não dispõe de corpo técnico adequado, isso é responsabilidade do executivo municipal, esse projeto que vai estabelecer onde irá passar o trajeto, não é nossa [vereadores] competência fazer isso, nós temos que cobrar.”
“Quando a população cobra nós vereadores, ela quer encontrar uma resposta, tenho certeza que não fui o único a ser cobrado. Eu espero que o Poder Executivo siga minha indicação e elabore esse projeto técnico através de audiências públicas e coloque a disposição do Governo do Estado, que é quem é responsável pela execução.”
Fonte: Aislan Nonato/iFato
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