Durante os últimos dias, algumas pessoas procuraram esta redação informando sobre a quantidade de lixo às margens da rua Paulo Yutaka Miyazaki, trecho fundos à empresa C-Vale, e que faziam vários dias que não era feito a limpeza por parte da prefeitura.

Afim de verificar as informações, no dia 15 de janeiro fomos ao local, onde confirmamos a veracidade dos fatos e registramos através de fotos. Para confirmar a não realização da coleta, esperamos 15 dias e retornamos na última segunda-feira, dia 03, também registrado em fotos a realidade do lugar.

Em conversas com moradores, eles dizem que há meses não passa ninguém da prefeitura realizando o serviço. Até o lixo doméstico estaria deixando de ser recolhido, fato este que não é exclusivo do bairro, noticiamos a irregularidade em que é feita a coleta no centro da cidade e bairros próximos.

Segundo o senhor Aparecido de Melo, ele chegou até ligar para funcionários da prefeitura, que prometeram que no outro dia estariam na região, e até agora nada. “Liguei pro Guinó (Guinovaldo Gama, gerente de serviços públicos, secretaria que seria responsável pelo serviço) na sexta-feira, dia 31, ele me falou que no sábado, dia 01, estaria aqui, hoje já segunda-feira e até agora não apareceu ninguém para fazer o serviço”.

Quando perguntado sobre a última vez que passou o caminhão recolhendo os galhos, o senhor Aparecido chama a esposa para confirmar que faz, aproximadamente, 90 dias que não passa funcionários da prefeitura recolhendo o lixo no local.

O senhor conclui lembrando uma das consequências do ato. “Dia de chuva, saem vários caramujos desse galhos, vêm todos para nossas casas. Gasto vários quilos de sal tentando conter a praga. (...) Se eu deixar um pratinho com água no meu terreno, vão querer me multar, e esses galhos, sacolas que acumulam água da chuva e tudo que é tipo de lixo que tem aqui, isso eles não dão importância”.

Outro fato curioso, é que na mesma via, às margens do Córrego Canhadão, está sendo jogado entulhos, junto com estes, muito lixo doméstico, sacolas plásticas, e demais objetos que além de acumularem água e poder proliferar o mosquito da dengue, prejudica o meio ambiente. Ainda conta com a possibilidade de assorear o mesmo.

Em contato no dia de ontem (04) com o gerente de serviços urbanos, Guinovaldo Gama, não conseguimos retorno até a publicação desta matéria.

Fonte: iFato